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Zerozero

·17. Januar 2025

Barreiro em Lisboa, sem margem para dúvidas

Artikelbild:Barreiro em Lisboa, sem margem para dúvidas

Primeiro golo de águia ao peito, o primeiro hat-trick da carreira. Esta sexta-feira, Leandro Barreiro resolveu o duelo inaugural da segunda volta, entre Benfica e FC Famalicão (4-0) e, muito provavelmente, agarrou a titularidade por mais uns jogos. Com a ajuda do médio, os encarnados colam-se, à condição, ao topo da classificação.

Dois. Antes do duelo desta noite, o FC Famalicão vencia o Benfica há duas partidas consecutivas; do outro lado, as águias já não venciam para o campeonato há dois jogos. De um lado, a vontade de não haver duas sem três; do outro, o desejo de, à terceira, ser de vez.


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Para assim ser, Bruno Lage apostou em Kerem Akturkoglu pela direita, face à ausência já sabida de Di María; no meio, entrou Barreiro e saiu Aursnes e, atrás, Tomás Araújo voltou a jogar pela direita. Já Hugo Oliveira usou o onze mais esperado, com um ataque mais rápido e móvel na frente.

O luxemburguês mata, o norueguês esfola

A partida arrancou e o Benfica pareceu ainda formatado a Di María, com vários lances a desaguarem à direita, a "pedirem" a decisão do argentino - numa forma mesmo deslumbrante, Akturkoglu não mostrou o mesmo acerto.

Sem brilho à direita, os encarnados procuraram inspiração à esquerda - e encontraram-na. Schjelderup, num lance de insistência, quase abriu o ativo e Carreiras continuou a deslumbrar - não é uma boa fase, é qualidade inerente. Por aquele corredor, com alguma naturalidade, nasceu o primeiro golo.

Pavlidis descaiu para o flanco, ganhou a frente e cruzou rasteiro para Barreiro; o luxemburguês antecipou-se e desviou para o fundo das redes. Simples, fácil, bonito e, sobretudo, justo.

Em desvantagem, o FC Famalicão deu sinal de vida. Os famalicenses tentaram sair rápido para o ataque e, quando chegavam à frente, instalavam-se no último terço, a pressionar alto a primeira fase de construção encarnada - que conseguia sair, por norma, com qualidade.

Do lado encarnado, Schjelderup foi sempre o mais vistoso - Florentino também imperial no meio-campo, mas a destruir. O extremo norueguês nem viveu a mais inspirada das noites, mas foi o que arrancou com maior facilidade os "ai's" e "ui's" da bancada - a onomatopeia você escolhe a que preferir, o que é certo é que foi o único que fez vibrar.

Tem qualquer coisa de fantasista... e criou o segundo golo. Recebeu no meio-campo, fletiu para o meio, temporizou e isolou Barreiro; desta feita, o médio dominou e chutou por entre as pernas do guarda-redes.

Continuar e continuar

Primeira parte competente da turma encarnada, que se estendeu no segundo tempo. Apesar de um ou outro tímido calafrio adversário, o Benfica continuou confortavelmente por cima.

Mais visível ficou apenas a gritante incapacidade de Vangelis Pavlidis fazer golos. Desconfiado na cara do golo, tem uma relação pouco saudável com a baliza, apesar do que acrescenta à equipa. Quando marcou, foi anulado. Azar do grego.

Se o objetivo era dar continuidade aos primeiros 45 minutos, então era preciso mais um tento de Barreiro, pelo menos. Sem fazer prever, eis o hat-trick, o primeiro da carreira do jogador; cruzamento de Schjelderup e o marcador de serviço apareceu de rompante ao segundo poste, a encostar.

Até ao final, espaço para dar minutos a um par de jovens encarnados - Adrian Bajrami e João Rego - e... para mais um golo. Não, desta feita não foi Barreiro, mas foi de outro médio: com espaço à entrada da área, Orkun Kökçü confirmou a goleada. "Que sejas campeão, Benfica", pediu o tribunal da Luz nos minutos finais.

Assim sendo, apesar de ter mais um jogo, o Benfica ultrapassou o FC Porto e chegou à liderança, a par do Sporting, com 41 pontos. O FC Famalicão continuou, para já, em nono lugar.

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