
Gazeta Esportiva.com
·29. April 2025
Calendário e viagens desafiam Palmeiras a ter força máxima enquanto disputa três competições

Gazeta Esportiva.com
·29. April 2025
O calendário do futebol brasileiro é um dos alvos de críticas do técnico Abel Ferreira que, neste ano, comanda o Palmeiras em cinco competições diferentes. Antes do primeiro semestre, o Verdão já sentiu o peso com sequência de viagens e lesões e sofre para ter o elenco 100% à disposição.
Depois de deixar o Paulista para trás, com o vice-campeonato, o Verdão disputa três torneios de forma simultânea e ainda aguarda os meses de junho e julho para disputa do Mundial de Clubes. Depois de sequência de jogos pelo Campeonato Brasileiro e Libertadores, o Palmeiras se prepara para estrear na Copa do Brasil.
Nesta quarta-feira, o Palmeiras enfrenta o Ceará, em jogo de ida da terceira rodada da competição. A bola rola na Arena Castelão, a partir das 19h30 (de Brasília). Antes desse compromisso, o time de Abel Ferreira perdeu do Bahia, por 1 a 0, no Allianz Parque. Depois do duelo, o treinador falou sobre o uso do elenco e citou os lesionados.
“Eu gosto de equipes equilibradas, tem que ter jogadores que ataquem, tem que ter jogadores que equilibrem, tem que ter jogadores que defendem. Se for o caso e nós precisávamos, como precisávamos hoje, podem jogar, mas, como vocês sabem, não só eu, mas acho que todos os treinadores, ou quase todos os treinadores aqui no futebol brasileiro, dificilmente terão durante o ano todo o elenco 100% para utilizar. Basta ver os jogadores que temos de fora”, disse.
No último compromisso, tinha seis desfalques: Bruno Rodrigues, Murilo, Raphael Veiga e Mayke, todos em transição física, além de Marcos Rocha, que faz um cronograma individualizado e Micael, com entorse no tornozelo esquerdo. No duelo anterior, o treinador ainda teve as baixas de Richard Ríos e Vitor Roque, que precisaram ser preservados por dores.
O Palmeiras teve, nos últimos 15 dias viagens para Porto Alegre, Fortaleza e La Paz (Bolívia) antes de voltar ao Allianz Parque. A equipe volta a enfrentar nova maratona como visitante nos próximos três jogos, com viagens à Fortaleza, Brasília e Assunção (Paraguai).
“Isso vai ser um desafio. Os treinadores que conseguirem e tiverem a sorte durante a época toda não terem essas deslocações que nós tivemos. Vai ter muito a ver com as lesões. A equipe que conseguir ter menos lesões por esse desgaste que é normal em função da quantidade de jogos, com os jogadores mais prontos e mais preparados, terão mais sorte ao longo do ano”, seguiu o treinador.