Courtois volta e aponta: “Temos muito respeito pelo Arsenal” | OneFootball

Real Madrid faz primeiro jogo das quartas da Champions contra o Arsenal e Courtois demonstra respeito ao time inglês

Thibaut Courtois foi o atleta escolhido a conversar com a imprensa, ao lado de Carlo Ancelotti, na coletiva pré-jogo de Champions nesta segunda-feira (7) em Londres. Nesse sentido, o goleiro, que está voltando de problemas físicos, iniciou: “Estou bem. Tive um pequeno problema, mas era uma coisa do dia a dia. Já treinei várias sessões e estou bem. Temos que mudar o chip na Liga dos Campeões, queremos fazer um bom jogo e vencer”.

“Sabemos defender a bola parada e vamos tentar não ter escanteios contra nós. É uma questão de concentração e ativação. Depende também da qualidade do adversário porque se chega uma bola perfeita fica muito difícil defendê-la. Esperamos que o que preparamos dê certo”, completou.

Com relação ao Arsenal, o belga apontou: “Temos muito respeito por eles. Tenho muitos amigos que são torcedores deste time e sei que eles estão muito bem. É um time jovem, mas também tem alguns jogadores experientes. Eles são fortes na defesa, na pressão, nos contra-ataques e nas bolas paradas. Será difícil jogar contra eles, é uma questão de tempo até que conquistem um título. Espero que possamos prejudicá-los, queremos vencer. Joguei aqui muitas vezes pelo Chelsea e espero um bom ambiente”.

Todas as declarações de Courtois

Lesões: “Tive duas no início da temporada no adutor. Uma foi devido a uma série de pancadas e a segundo, talvez, por ter começado muito cedo. Depois disso estive bem até agora, o que tem sido uma coisa menor. Para não arriscar, preferimos esperar para jogar amanhã e não no sábado (contra o Valencia)”.

Arsenal, dois anos sem perder em casa na Champions: “Eu não sabia disso. Não acho que seja algo que vá mudar muito. É como dizer que ganhamos 15 Ligas dos Campeões, não acho que isso vá mudar nada. Eles são fortes em casa, mas o Liverpool também e nós os vencemos por 2 a 5 (em 2023). Sabemos que eles jogam bem e temos que tentar vencer o jogo. É a primeira vez que jogamos aqui em muitos anos. Sabemos que será um jogo muito difícil”.

Estratégia: “Defendemos em zona, com alguns bloqueios, mas na seleção fazemos isso de homem a homem. Como goleiro você tenta intuir se vai para a primeira ou segunda trave. Se você sabe que alguém vai chegar e te bloquear, tem que ficar atento e, se incomodar, pedir falta. Para um goleiro é importante analisar isso, fazemos isso com os treinadores e com o Llopis. Amanhã vamos tentar ficar mais fortes na bola parada. Quando o jogo está bloqueado, é algo que pode te ajudar ou pode ir contra você”.

Eficiência da equipe nos minutos finais: “Tentamos resolver cada jogo nos primeiros minutos, mas eles duram 90 minutos. Muitas vezes, fisicamente somos melhores no final e podemos fazer a diferença com jogadores que chegam frescos”.

Críticas, De Bruyne e mais…

Saída de De Bruyne do Manchester City: “Ele é um dos melhores jogadores da história da seleção belga e da Premier League. Ele tem seis títulos da liga pelo City. Compartilhamos muitos momentos na seleção. Não estou muito surpreso em saber que ele irá para outro lugar. Ele é um jogador incrível e quero que ele chegue à Copa do Mundo no melhor nível”.

Críticas: “Elas (críticas) estão muito guiados pelos resultados. Não jogamos mal contra o Valencia, merecemos vencer. Perdemos um pênalti e eles marcaram logo em seguida. Você empata o jogo e busca a vitória, mas o goleiro deles faz várias boas defesas e no último momento eles marcam o 1-2. Não acho que estejamos tão mal, por dentro sentimos que estamos bem, mesmo que os resultados não estejam de acordo. Estamos muito vivos nas três competições e queremos ir até o fim”.

Motivação na Champions: “Não creio que haja uma grande mudança. Talvez seja mais perceptível porque é a Liga dos Campeões, mas levamos todos os jogos a sério. Não é como na se liga a gente fosse para passear. Às vezes a adrenalina é maior e você dá 110% de esforço, em vez de 100. Aqui cada erro penaliza mais do que na liga e talvez por isso haja essa mudança. Pode ser que em alguns jogos a motivação e a adrenalina sejam um pouco maiores, mas sempre deixamos tudo ligado em campo. É isso que essa camisa, esse clube e essa torcida nos pedem”.