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·1. Mai 2025

Justiça arquiva queixa-crime de Abel Ferreira, do Palmeiras, contra jornalista

Artikelbild:Justiça arquiva queixa-crime de Abel Ferreira, do Palmeiras, contra jornalista

A Justiça decidiu arquivar, nesta semana, o processo movido por Abel Ferreira contra o jornalista Mauro Cezar Pereira. O técnico do Palmeiras havia ingressado com uma queixa-crime em resposta a uma declaração feita pelo comunicador durante uma participação em programa da Jovem Pan, em 2022. Na ocasião, o comentarista afirmou que o português teria uma “visão de colonizador”.

A declaração repercutiu amplamente na época e incomodou Abel, que interpretou-a como ofensiva. A partir daí, o técnico alviverde optou por acionar a Justiça alegando injúria. Contudo, o entendimento do Judiciário foi de que a fala de Mauro se encaixa no direito à liberdade de expressão e dentro do contexto de crítica jornalística, sem configurar crime.


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Segundo consta no processo, divulgado pela coluna ‘F5’, a declaração discorre em tom opinativo e, embora dura, se protege pelo exercício da crítica. Algo, aliás, habitual no ambiente esportivo e jornalístico. Então, a decisão proferida encerra a disputa judicial entre as partes.

Justiça não acata denúncia de Abel Ferreira

A Justiça de São Paulo rejeitou todas instâncias do técnico contra Mauro Cezar Pereira por declarações feitas em 2022. O embate teve início após Abel comentar que os jogadores brasileiros, apesar da qualidade técnica, “tinham muito que evoluir” em termos de educação e formação pessoal. A fala, direcionada a Gabriel Veron à época, serviu para Mauro como exemplo de “visão colonizadora”.

No mesmo dia da declaração do treinador, Mauro comentou no programa “Canelada”, da Jovem Pan, que “não acreditava que Abel diria o mesmo se treinasse um jogador europeu”. Sentindo-se ofendido, Abel ingressou com ações judicialmente nas esferas cível e criminal — calúnia, injúria, difamação e xenofobia.

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Em decisão proferida em novembro de 2022 e mantida em agosto de 2024, a 14ª Vara Criminal de São Paulo entendeu que Mauro apenas emitiu uma opinião, sem a intenção de ferir a honra do treinador. A promotoria também apoiou o arquivamento da denúncia.

“Não se detectou propósito específico de ofensa”, declarou o juiz Fernando Augusto Andrade Conceição. Como resultado do novo revés judicial, Abel foi condenado a pagar R$ 10 mil em honorários aos advogados do jornalista e da emissora.

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