Quinteros vê 'peso do nome' em lance que nem foi pênalti | OneFootball

Os gremistas não aceitam a péssima atuação, a passividade do time na marcação e o pouco perigo oferecido. Os torcedores preferem apontar para uma possível penalidade não marcada, que sequer aconteceu.

No lance, a bola foi chutada na direção do que seria o braço de Gerson, e o árbitro Ramon Abatti Abel não ser chamado para revisar o lance no VAR incomodou os gremistas.

Após a partida, na coletiva de imprensa do técnico Gustavo Quinteros, o treinador decidiu atacar não só a arbitragem, como o Flamengo.

A aspa polêmica do técnico aponta para o caráter do árbitro do jogo, afirmando que se o adversário não fosse o Flamengo, mas, sim, um de nome menos expressivo, a decisão da arbitragem seria diferente.

"Sabemos que temos momentos que não estamos bem, ficamos abaixo. Mas o pênalti de hoje foi muito mais claro que o de Esteves no outro jogo (contra o Ceará). Não sei por que não deram, talvez pelo nome do rival, não sei", afirma.

A regra atual para a marcação do toque e mão

Acontece que a regra atual da IFAB, ou seja, a International Football Association Board, explica que a bola quando toca na mão, após bater em outra parte do corpo, não é considerada uma infração.

A ideia é minimizar marcações inadequadas em lances acidentais, ou seja, quando o toque acontece sem querer. Foi exatamente o que aconteceu no lance, com a bola batendo na barriga de Gerson antes de subir para bater no braço do jogador, conforme o torcedor pode conferir abaixo.

O comentarista de arbitragem, PC Oliveira, também concordou com a decisão de arbitragem, lembrando exatamente essa regra e reafirmando que a bola bate, primeiro, em outra parte do corpo de Gerson. O parecer foi dado pelo narrador da partida durante a transmissão do jogo.

Edenilson também chorou durante o intervalo

Ainda antes do segundo tempo, na beira do campo, Edenílson deu entrevista e reclamou do lance sequer ter sido revisado pelo árbitro do jogo, se esquecendo que a equipe do VAR revisa as jogadas e só chama o juiz principal para revisar o lance caso entenda que tenha existido penalidade, discordando da decisão de campo.

"Acabamos penalizados por erro ali na defesa. Deram um pouco de sorte na rebatida, que acabou sobrando para eles. Demoramos um pouco para propor o nosso jogo. Infelizmente, tivemos um pênalti ali que poderia ao menos ter sido revisado. Se tem a ferramenta do VAR, é para ser revisado. No jogo contra o Fortaleza, revisaram e deram pênalti. Foi um toque no braço", reclamou o jogador.

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