Roger acertou tudo, surgiu um novo centroavante e Inter “se classificou” na Libertadores! | OneFootball
JB Filho Repórter
·16. Mai 2025
Roger acertou tudo, surgiu um novo centroavante e Inter “se classificou” na Libertadores!
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O Internacional se classificou na Libertadores nessa noite. A vitória contra o Nacional foi a mais importante da temporada. Ela mais do que coloca o Inter nas oitavas. Ela salva toda a pressão que existiria no trabalho do Roger. O ano foi salvo no Uruguai.
Existem fatos emblemáticos em um time. Acredito que a goleada para o Botafogo mudou o rumo das coisas. Ali, Roger, Bisol e Ronaldo deram demonstrações que não iam esconder a realidade. Assumiram que as coisas não estavam bem e que iriam encontrar soluções para essa quinta. Aconteceu. É óbvio, o primeiro passo para melhorar é admitir que tá errando. Depois, tudo fica mais fácil.
O que se viu em campo foi um Inter ligado, brigando, disputando, jogando contra os caras. Hoje, sim, foi aquele time do Roger, que joga com a corda esticada, que não desliga um minuto sequer. O gol no último lance de partida comprova isso.
O melhor em campo foi, sem dúvidas, Ricardo Mathias. O gol que ele faz, na atual fase, Valencia e Borré não fariam. Gol de camisa 9, que bate girando, que entende da posição. Detalhe que, no começo do segundo tempo, após marcar, ganhou moral e quase marcou outras vezes. Esse menino tem muita bola no corpo. Só não estava jogando porque deu uma boa mascarada, não estava se dedicando nos treinos e no dia a dia. Roger deu à luz alta. Ao que tudo indica, funcionou. Agora, a atuação o escala como titular. Merece chance de seguir.
Depois, precisamos falar do Aguirre. Um gol e uma assistência. É dele o cruzamento pro Ricardo Mathias. Indo à linha de fundo e achando o centroavante. E dele também a arrancada que mata com a partida. Não fez tanta diferença por ser o último lance de jogo, mas deu números mais condizentes com a diferença de atuação.
Fora estes destaques, o que mais chamou a atenção foi a briga. Na beira do gramado, Roger contou, por exemplo, com o Thiago Maia de auxiliar para motivar, brigar e fazer o time competir. É esse o espírito. Libertadores se vence assim. Tem que competir, não adianta.
Ah, se lembramos, o Alan Patrick estava desarmando gente quase na bandeirinha de escanteio de defesa. É essa a pegada.
Por isso, quero falar do Roger aqui. Ele prometeu que encontraria soluções e encontrou. Apostou no Ricardo Mathias e ele fez o gol. Apostou nos três volantes e controlou o ímpeto do Nacional. Isso tudo resgatando a competitividade que a gente tanto cobrava. Méritos do treinador.
É claro que teve sustos. O Nacional meteu duas bolas na trave. O Nico López, jogando muito nessa Libertadores, em jogada individual, e depois uma falta. De resto, partida toda controlada.
O Inter deu um mole quando o Fernando, logo ele, saiu jogando errado e o Anthoni teve que salvar. Voou nos pés do uruguaio pra salvar geral. Faço o destaque porque acho uma tremenda injustiça o que fizeram com ele. É ótimo goleiro. Tá salvando várias vezes. Se tomou muito gol, era muito mais pelo time do que pelo Anthoni. Ponto positivo.
Bernabei é quem foi irreconhecível. Aliás, está. O Nacional deu campo para ele brilhar e o argentino não conseguiu. Poxa vida. Era jogo de consagração dele. Enquanto o Aguirre ganhou entre os melhores em campo, Bernabei se equivocou demais no jogo. Infelizmente, é o ponto negativo, o cara que destoou dos demais.
Wesley também foi abaixo. Se jogando muito. Tem que ser mais daquele jogador diferente de antes. Chega de tentar cavar todo lance.
Gustavo Prado entrou bem. Perdeu duas oportunidades, mas vou ficar com o ponto positivo de entrar bem e gerar as situações. Fica a lembrança de que deveria guardar.
Lucca não consegue desempenhar ainda. Talvez seja de olhar e pensar em um outro centroavante. Aliás, Ricardo Mathias poderá jogar até ao lado do Borré e Valencia, já que ambos não são bem camisa 9. Isso é assunto pra mais na frente.
Bom, o fato é que o Inter venceu e, pra mim, classificou na Libertadores.