«Sonhamos ganhar a <i>Champions</i>, mas isto só se consegue expandindo e diversificando as receitas» | OneFootball

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·18. März 2025

«Sonhamos ganhar a <i>Champions</i>, mas isto só se consegue expandindo e diversificando as receitas»

Artikelbild:«Sonhamos ganhar a <i>Champions</i>, mas isto só se consegue expandindo e diversificando as receitas»

Nuno Catarino, vice-presidente da SAD, falou do plano estratégico do Benfica para os próximos anos. O responsável pela área financeira da gestão encarnada definiu como objetivo - «ambicioso», diz - para os próximos cinco anos a chegada aos 500 milhões de euros de receita consolidada e falou ainda de outros planos alinhados.

«Só para ficar claro, nós no ano passado ficámos acima dos 300 milhões de euros e este ano vamos ficar um bocadinho mais acima. Estabelecemos internamente esta métrica de cinco anos, 500 milhões, para que no futuro possamos não só ter mais receita, ter um peso da receita recorrente maior do que temos hoje», disse, em entrevista à BTV.


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«Queremos também ficar menos dependente das mais-valias das vendas dos jogadores, reduzir a nossa dependência dessa linha de receita e, na prática, ter um Benfica que consegue não só ganhar muito mais vezes em Portugal, mas ir muito mais longe na Europa. E o sonho que todos temos, sabemos qual é, chegar à final da Liga dos Campeões, um dia poder voltar a ganhar a Liga dos Campeões, mas isto só se consegue, honestamente e com realismo, expandindo e diversificando as fontes de receita.»

A negociação dos direitos televisivos para as temporadas 2026/27 e 2027/28 também foi tema, com Nuno Catarino a acreditar que terá em breve «boas notícias». O dirigente das águias acredita numa versão da centralização desses direitos em que o clube encaixe mais do que encaixaria sozinho:

«A nossa posição quanto à centralização é a mesma de sempre. Nós sabemos quanto é que o Benfica vale, estaremos a colaborar para valorizar o produto como um todo para que o Benfica receba mais do que vai receber normalmente por si só. Só faz sentido haver uma centralização se for para todos os clubes ganharem. Entendendo que haja clubes que até ganhem mais em termos de proporção que o Benfica, mas nós estamos neste jogo para manter ou expandir aquilo que já conseguimos fazer sozinhos, porque senão estamos sozinhos».

Também foi referida uma vez mais a possibilidade de venda dos direitos de naming do Estádio do Sport Lisboa e Benfica. «Nunca esteve esquecido. Nós sabemos o valor que queremos e não estamos dispostos a fazer por qualquer valor. O Mundial 2030 pode tornar isto um pouco mais atrativo para investidores internacionais», atirou.

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