Um empate que pode ser festejado | OneFootball

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Zerozero

·27. April 2025

Um empate que pode ser festejado

Artikelbild:Um empate que pode ser festejado

Ainda não está resolvido, mas pode ficar ainda este domingo. Moreirense e Nacional empataram (1-1) em Moreira de Cónegos e ficaram muito próximos de garantir a manutenção na Primeira Liga. Uma vitória do Benfica sobre o AFS oferece a tão ambicionada permanência no primeiro escalão às duas formações.

Depois de um primeiro tempo fraquinho, Yan Maranhão inaugurou o marcador num contra-ataque dos axadrezados mas a importância do golo do avançado brasileiro foi anulada pelo tento do compatriota Zé Vitor, a dez minutos dos 90´.


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O empate estava bom...

Em Moreira de Cónegos jogava-se a luta pela permanência. As contas não eram muito difíceis para os objetivos de ambas as equipas ficarem resolvidos: um empate e uma derrota do AFS no Estádio da Luz garantia que Moreirense e Nacional estivessem na Primeira Liga 2025/26.

Apesar da derrota pesada em casa, 0-3 diante do Gil Vicente, Tiago Margarido apostou nos mesmos onze elementos que começaram esse jogo na Choupana. Já o Moreirense, vindo de uma derrota em Alvalade, mudou cinco peças no xadrez, incluindo o guarda redes nessas contas. Bacci, em casa com pneumonia, não esteve no banco doa cónegos.

O jogo começou com a sensação de que nenhuma das equipas queria forçar muito no capítulo ofensivo. O jogo foi jogado quase sem balizas durante algum tempo, com muitos duelos a meio-campo e pressões pouco eficazes em zonas altas.

As balizas começaram a aparecer através de remates de fora da grande área, mas Caio Secco e Lucas França ofereceram boas réplicas às tentativas adversárias. A grande oportunidade do primeiro tempo pertenceu ao Nacional: José Gomes cruzou da linha de fundo pela esquerda e Daniel Penha, de cabeça, atirou a bola à barra da baliza do Moreirense.

Uma primeira parte pobre de duas equipas conscientes de que um empate poderia chegar para garantir a permanência.

Animou e ninguém saiu triste

O calor fazia sentir-se em abundância no Minho de Portugal e a entrada no segundo tempo foi marcada por muitas paragens, alguns jogadores a serem assistidos e um ritmo baixo, sem grande comichão para as defesas e guardiões de ambos os conjuntos. Rúben Ismael, lesionado, deu lugar a Benny aos cinco do segundo tempo e este, pouco tempo depois, viria a ser decisivo.

O Nacional jogava mais em meio campo ofensivo porém, em transição, foi o Moreirense quem fez estragos. Benny conduziu o contra golpe e soltou para Yan Maranhão que, sozinho pela direita, bateu Lucas França com a canhota para o primeiro da partida. O segundo golo do avançado em cinco jogos, depois de ter sido recrutado ao Anadia - da Liga 3 - em janeiro.

A frustração de Tiago Margarido era bem visível da tribuna de imprensa, quase colada ao banco de suplentes visitante. O jovem técnico dos insulares não estava satisfeito com a exibição da sua equipa, que estava a ter muitas dificuldades em encontrar brechas na defensiva axadrezada.

A resposta ao golo sofrido dos madeirenses surgiu naturalmente, mas os remates foram sempre bloqueados pela defensiva contrária. Até que ao minuto 80´, na sequência de uma bola parada, apareceu a conexão de dois defesas canarinhos do Nacional: Gustavo Garcia cruzou, Zé Vítor cabeceou para o empate. Depois de uma longa espera de quase seis minutos, o VAR validou o golo forasteiro.

Nos últimos quinze minutos - dez deles de compensação - não existiram grandes oportunidades e o empate acaba por se ajustar ao jogo.

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