“Uma honra”, diz Vic Albuquerque sobre marcas atingidas pelo Corinthians Feminino | OneFootball

Na noite da última quinta-feira, 3 de abril, a meio-campista do Corinthians, Vic Albuquerque, concedeu entrevista ao programa Poropopod, da Corinthians TV e comentou sobre uma marca importante que atingiu pelo clube. Além de ser a maior goleadora da história da modalidade feminina do Alvinegro, ela entrou no top-15 maiores artilheiros da instituição considerando homens e mulheres.

Ao todo são 112 gol, 15 assistências e 16 títulos conquistados em 208 jogos vestindo a camisa das Brabas. Para ela, atingir essa feito é “uma honra”: “Estou entre os melhores, mulheres e homens. Uma honra e satisfação muito grande. Quero ampliar esse números. Eu jogava mais recuada quando cheguei, de meia-volante. Em 2019 muitas atacantes se machucaram, e fui adiantada. No começo, eu não sabia se gostava, mas fui correspondendo e os gols começaram a sair.”

Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians

“Chegou uma hora que fiz 50 gols. Pensei: ‘Já tenho 50 gols, por que não 100?’ Então, treinei mais finalização. Depois de 100, ‘porque não 200?’ Aperfeiçoei meu cabeceio, que antes não era forte. Treinei muito com Gabi Nunes e Giovanna Crivelari, e hoje considero um dos meus pontos fortes”, iniciou.

Na sequência, comentou sobre a evolução do futebol feminino no Brasil, que irá receber a Copa do Mundo da modalidade em 2027, e ressaltou a importância de investimentos para que as atletas tenham ainda mais estrutura para exercer a profissão da melhor maneira possível.

“Se eu acreditasse que não tem mais a crescer (o futebol feminino), eu já teria parado de jogar também. Eu vejo que vai crescer, principalmente com essa Copa chegando aqui. Tenho certeza que vai dar um ‘boom’ muito grande no futebol brasileiro. Vai causar um impacto principalmente da torcida acompanhando mais. Além disso, o investimento é fundamental, com patrocinadores e marcas incentivando o esporte”, continuou.

Por fim, a camisa 17, aos 27 anos, afirmou que está vivendo ‘a melhor fase da sua carreira’ e que ainda tem a meta de disputar uma Champions League Feminina por uma equipe da Europa: “Muitas jogadoras falam que estão velhas chegando perto dos 30. Mas dizem que 27, 28 é o auge. Eu sinto isso. Hoje eu me cuido muito mais do que há dois, três anos. Se soubesse que estaria assim, teria começado antes. Estou vivendo a melhor fase da minha carreira.”

“Queria muito jogar uma Champions. Ainda tem o Mundial, gostaria que fosse pelo Corinthians. Mas também gostaria de jogar no Barcelona, na liga inglesa, no Manchester City ou Arsenal. Lyon também é o sonho de muitas jogadoras” , finalizou.

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