Corinthians vê Garro abalado com caso de morte e irá oferecer suporte mental ao meia | OneFootball

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·8 January 2025

Corinthians vê Garro abalado com caso de morte e irá oferecer suporte mental ao meia

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O ano de 2025 começou para lá de tumultuado para Rodrigo Garro. O meio-campista do Corinthians se envolveu em um acidente automobilístico que deixou uma vítima fatal, na Argentina, e foi indiciado por homicídio culposo. Ele se reapresentou no CT Dr. Joaquim Grava na última terça-feira.

Como apurou a Gazeta Esportiva, Garro está muito abalado com o caso. Ele voltou ao Brasil na segunda-feira, mas evitou a imprensa no Aeroporto de Guarulhos e se mostrou quieto no primeiro dia de treinamento.


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Dirigentes do clube estão atentos e têm tentado manter a proximidade, respeitando a intimidade do jogador. A psicóloga do Corinthians, Anahy Couto, também irá trabalhar para melhorar o ânimo do atleta. Na última terça, ao chegar no CT Dr. Joaquim Grava, a profissional foi abordada por torcedores alvinegros e ouviu pedidos para “cuidar de Garro”.

O Corinthians crê que precisará oferecer todo tipo de suporte mental ao jogador durante as próximas semanas. E assim o fará. Os dirigentes e membros da comissão técnica esperam que o camisa 10 esteja bem mentalmente para o início do Campeonato Paulista, enquanto ele aguarda a decisão da Justiça argentina.

Há o entendimento de que os primeiros dias serão difíceis, mas os dirigentes também mostram otimismo que, com o apoio e o devido tempo, a situação irá melhorar. O aproveitamento do argentino dentro de campo, neste momento, é visto como uma incógnita. Tudo dependerá da condição psicológica do próprio jogador.

Garro passou férias em seu país natal, com a família, e estava na província de La Pampa no momento do acidente. O clube manteve contato com o jogador durante todo o processo, e o atleta foi liberado pela Justiça argentina para se reapresentar ao Timão nesta semana.

Entenda o caso

O meia Rodrigo Garro se envolveu em acidente que matou Nicolás Chiaraviglio, motociclista de 30 anos, por volta das 4h30 (de Brasília) do último sábado, na província argentina de La Pampa.

Armando Aguero, procurador-geral da cidade natal do jogador corintiano, confirmou à CNN que Garro testou positivo no bafômetro, com o resultado de 0,5 gramas de álcool por litro de sangue. Em La Pampa, não há qualquer tolerância de álcool para dirigir.

O procurador confirmou que o motociclista portava drogas, estava sem capacete e andava com uma moto com faróis irregulares. A vítima levava cocaína no trajeto.

Neste domingo, o jogador do Corinthians foi indiciado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) pela Justiça argentina e, agora, aguarda a data de seu julgamento. Um fator importante no indiciamento foi que Garro não sofreu com o agravante do álcool presente em seu sangue na hora do acidente.

Agora a investigação sobre o acidente entrará em uma nova fase. Serão analisadas câmeras de segurança do local do acidente, perícia nos veículos e um exame toxicológico no corpo de Nicolás Chiaraviglio.

A promotoria aponta que Garro conduzia sua Dodge Ram pelo lado direito da rua 300, até que fez uma conversão irregular à esquerda para acessar a rua 108. A manobra teria transformado o veículo do atleta em um “obstáculo” no caminho do motociclista, que colidiu na lateral direita do carro.

Por outro lado, a defesa de Rodrigo Garro argumenta que ele seguia pela via principal e que Nicolás, vindo de uma via secundária, não respeitou a sinalização no cruzamento, que ainda estaria fora das condições ideais.

O julgamento será marcado, e caso a Justiça argentina considere Rodrigo Garro culpado, o meia do Corinthians poderia ser condenado a uma pena de três a seis anos de prisão.

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