Em crise financeira, Lyon, de John Textor, pode demitir mais de 70 funcionários | OneFootball

Em crise financeira, Lyon, de John Textor, pode demitir mais de 70 funcionários | OneFootball

Icon: MKT Esportivo

MKT Esportivo

·26 September 2024

Em crise financeira, Lyon, de John Textor, pode demitir mais de 70 funcionários

Article image:Em crise financeira, Lyon, de John Textor, pode demitir mais de 70 funcionários

O Eagle Football Group, que tem o empresário norte-americano John Textor no comando, apresentou um relatório no qual explicou as dificuldades financeiras do Lyon, que pode demitir mais de 70 funcionários para ajustar as contas. Nos últimos cinco anos, o clube francês possui um déficit de € 300 milhões (R$ 240 milhões), conforme informou o jornal L’Ouest France.

No documento divulgado pelo Eagle Football, o Lyon recebeu € 39 milhões de euros (R$ 240 milhões) com a venda de jogadores na última janela de verão fechada no fim de agosto, porém os franceses gastaram € 145 milhões (R$ 894 milhões) com novas contratações. A justificativa para o desequilíbrio é de que o clube não atingiu a meta de vendas do mercado.


OneFootball Videos


Outro problema esbarra na queda dos valores da nova distribuição de direitos de televisão da temporada 2024/25, em parceria com Dazn (TV) e a LFP (Liga Francesa). Os números do prejuízo não foram divulgados no relatório.

Preocupada com o futuro do Lyon, a Eagle Football Group promete desembolsar € 40 milhões de euros no clube; a grana virá da futura venda de 45% no Crystal Palace, clube que também é gerido por John Textor, que também adquiriu a SAF do Botafogo em janeiro de 2022. Nesta semana, o Everton foi vendido ao dono da Roma e frustrou os planos do homem forte do Fogão, que planejava comprar o clube inglês.

Para ajustar as contas, o Lyon, que possui hoje aproximadamente 600 funcionários, deve reduzir o número de empregados para 500, contando com cerca de 73 demissões e 20 realocações dentro do clube, que já discute internamente a possibilidade de demissões voluntárias.

O grupo ainda pretende lançar um IPO (vender ações ao público) na Bolsa de Valores de Nova York e, assim, reduzir suas dívidas com uma nova fonte de capital, além de vender ativos não essenciais.

View publisher imprint