Em grande fase no Barça, Raphinha coloca ‘temporada fantástica’ à prova na Seleção | OneFootball

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·18 March 2025

Em grande fase no Barça, Raphinha coloca ‘temporada fantástica’ à prova na Seleção

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A grande temporada no Barcelona o colocou como candidato à próxima Bola de Ouro. Mas Raphinha poderá ser protagonista na Seleção Brasileira, que ainda precisa engrenar?

Com Neymar mais uma vez fora por lesão, o polivalente atacante de 28 anos se apresenta como a principal peça ofensiva do Brasil para dois jogos complicados pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, contra Colômbia (4ª) e Argentina (1ª).


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A Seleção (5ª) vai enfrentar os dois finalistas da Copa América-2024: recebe os colombianos na próxima quinta-feira, em Brasília, e cinco dias depois fará o clássico sul-americano contra a ‘Albiceleste’, sem o lesionado Lionel Messi, em Buenos Aires.

Embora ainda esteja na zona de classificação direta para o Mundial, o Brasil precisa vencer para se recuperar dos dois empates da rodada dupla anterior (1 a 1 contra Uruguai e Venezuela) e se aproximar da vaga antecipada, faltando seis rodadas para o fim das Eliminatórias.

“Já tivemos piores momentos, recuperamos, já tivemos melhores momentos e caímos de rendimento. Piorar não dá, estamos em um bom caminho”, declarou Raphinha recentemente ao canal TNT Sports Brasil.

“O melhor jogador brasileiro”

Raphinha chega ao time do técnico Dorival Júnior com 27 gols e 21 assistências em 42 jogos nesta temporada pelo Barcelona, líder do Campeonato Espanhol e classificado para as quartas de final da Liga dos Campeões da Europa.

Ele também é o brasileiro com mais gols (11) em uma única edição da Champions.

“Ele é incrível. Sua dinâmica, sua mentalidade, sua fome de gols, de ganhar. Está fazendo uma temporada fantástica”, disse o técnico do time catalão, Hansi Flick. “É o melhor jogador brasileiro da atualidade”, acrescentou.

As credenciais de Raphinha parecem suficientes para brigar pela Bola de Ouro, que não vem para o Brasil desde 2007, com Kaká, e para assumir um papel de liderança na Seleção, cujos principais nomes não vêm conseguindo repetir as boas atuações por seus clubes.

Com a ‘Amarelinha’, Vinícius Júnior, ganhador do prêmio The Best da Fifa em 2024, e Rodrygo tiveram números e atuações muito distantes das que costumam ter no Real Madrid. O próprio Raphinha teve um desempenho discreto.

“Não sei [o motivo da diferença], de repente, pelo tempo que a gente tem de trabalho, a gente não consegue fazer 100% aquilo que o professor [Dorival] pede”, disse o atacante do Barcelona.

“De repente, a fase está tão ruim de uma maneira geral que tudo que a gente tenta dá errado. Mas, cara, eu costumo dizer que tudo na vida passa, sejam os momentos ruins ou os momentos bons”, acrescentou.

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Dilemas no ataque

Muito pressionado por melhores resultados, Dorival Júnior não consegue encaixar o jovem sistema ofensivo da Seleção em meio às ausências de Neymar, de outros talentos criativos e de um centroavante de confiança.

O treinador também tem lutado para encontrar uma solução para um problema crucial: o que fazer com Raphinha e Vini, que ocupam a mesma faixa do campo, pela esquerda?

Contra dois adversários complicados, a Colômbia de James Rodríguez e a Argentina de Julian Álvarez, Dorival confia na versatilidade de seus atacantes, em sua capacidade de adaptação e de encontrar espaços na frente do ataque.

“Grandes jogadores reunidos encontram caminhos desde que você apresente soluções e consiga dirigi-los. Essa organização, quando consolidada, taticamente e tecnicamente, haverá evolução individual”, disse o treinador no início do mês.

“Raphinha hoje é um dos postulantes a buscar a Bola de Ouro. Já jogou conosco como lateral, como atacante pelos lados direito e esquerdo, como segundo homem ou muito próximo do centroavante. Em qualquer função, se adapta muito bem”, elogiou Dorival.

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