Jogada10
·20 December 2024
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Depois da recusa de Renato Gaúcho, que pretende descansar após sair do Grêmio, o Vasco foi ágil no mercado e, na noite de quinta-feira (19), anunciou a contratação do técnico Fábio Carille. Com experiência e estabilidade nos clubes por onde passou, o técnico preenche os requisitos da diretoria de Pedrinho para assumir o cargo em 2025.
Nesse sentido, o Cruz-Maltino ajusta os ponteiros para focar nas contratações no mercado, visando qualificar o elenco. Ainda nesta quinta, o clube acertou com o seu primeiro reforço: o zagueiro Lucas Cunha.
O intuito, portanto, era trazer um comandante que desse estabilidade defensiva, um dos problemas da equipe ao longo da temporada, visto que teve a quarta pior defesa do Brasileirão. Tanto que a diretoria tem mapeado o mercado na busca por outros zagueiros, o calcanhar de Aquiles do time em 2024.
Na última temporada, Fábio Carille levou o Santos ao título da Série B do Campeonato Brasileiro, com 53 jogos, 30 vitórias, dez empates e 13 derrotas. Por outro lado, nunca conseguiu estabelecer uma boa relação com a torcida do Peixe, que mesmo diante da campanha, o chamava de “burro” e estabelecia uma pressão sobre seu trabalho.
O profissional sempre teve uma relação com o futebol, já que atuou como jogador durante mais de 15 anos Na época, era conhecido como Fábio Luiz e atuava como zagueiro e lateral-esquerdo. Defendeu clubes como Sertãozinho, Coritiba, Paraná, Gama, Grêmio Barueri, entre outros.
Fábio Carille durante treinamento do Corinthians – Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians
Mas foi como treinador que Carille teve mais sucesso, sobretudo no Corinthians, clube no qual teve uma passagem como atleta nos anos 90. Após o fim da carreira, passou a exercer a função de auxiliar-técnico no Grêmio Barueri até chegar ao Timão em 2009.
Foi auxiliar de Adilson Baptista, Cristovão Borges, Tite e Oswaldo de Oliveira, antes de assumir a equipe. Em 2017, já à beira do campo, conquistou o Paulistão sobre a Ponte Preta. Na sequência, após um primeiro turno invicto, ergueu a taça do Brasileirão no fim da temporada.
No ano seguinte, 2018, ficou com o bicampeonato do Estadual, com um triunfo na decisão sobre o rival Palmeiras, entretanto aceitou a proposta do Al-Wehda, da Arábia Saudita. De volta ao Timão, voltou a conquistar o Paulistão, desta vez sobre o São Paulo, em 2019, mas oscilou no Brasileirão e foi demitido depois da goleada por 4 a 1 para o Flamengo.
Em seguida, se aventurou novamente no futebol árabe, no Al-Ittihad. Assumiu o Santos pela primeira vez em 2020 e ajudou a equipe a permanecer na elite e garantir uma vaga na Sul-Americana. No Estadual do ano seguinte, não resistiu ao revés por 3 a 2 para o Mirassol.
Por fim, teve uma passagem relâmpago pelo Athletico-PR durante 21 dias. Ao todo, foram sete partidas, com três vitórias e quatro derrotas. A direção rubro-negra demitiu o treinador após ser goleado por 5 a 0 para o The Strongest pela Libertadores 2022. Em junho daquele ano, assumiu o V-Varen Nagasaki, antes de voltar ao Alvinegro Praiano.
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