Fisioterapeuta do Corinthians explica ações para garantir trio em finalíssima do Paulistão | OneFootball

No último sábado, 5, o Corinthians publicou em seu canal no YouTube um vídeo contando diversas histórias de bastidores da preparação para a finalíssima do Campeonato Paulista, vencida sobre o Palmeiras após empate sem gols na Neo Química Arena. Um dos personagens entrevistados foi Bruno Gorgatte, coordenador de fisioterapia do clube, que falou sobre a recuperação de alguns atletas para o jogo, como Yuri Alberto.

“É uma lesão antiga e, na verdade, hoje em dia é difícil pegar um atleta que não tenha dor. Infelizmente o calendário brasileiro é diferente, tem muitos jogos. O Yuri teve uma queda no jogo do Palmeiras e acabou batendo o ombro. Então, é um trabalho intenso na fisioterapia para a gente deixar os atletas em condições. Claro, o atleta faz um sacrifício também, mas tudo isso acabou sendo coroado com o título, foi ótimo.”

Foto: Reprodução/Corinthians TV

Outro jogador que atuou “no sacrifício” foi o meia Rodrigo Garro, que acabou poupado no último treino antes da finalíssima e, após a conquista do título, embarcou até a Espanha, para tratar sua lesão no joelho direito com um procedimento diferenciado em uma clínica localizada em Madrid.

“O Garro saiu no treino, na véspera, isso ficou evidente para todo mundo. Ele realizou tratamento intensivo na fisioterapia, à noite e no dia todo. Aí, foi avaliado por todos que teria condições de ser feito. Acabou jogando, foi super bem e agora teve que parar para fazer esse tratamento. Mas deu tudo certo.”

Além de Garro, o goleiro Hugo Souza também vem desfalcando o Corinthians nos jogos após o título paulista. Foi diagnosticada uma lesão de grau 2B no reto femoral da sua coxa direita, sendo que o atleta já relatava dores no local antes da finalíssima. Com isso, foi necessário um trabalho especial com o atleta para que pudesse atuar.

“Não foi só a questão do Hugo. Para a gente conseguir que o atleta conseguisse chegar até o último jogo, é um planejamento de todos. Todo mundo participa, todo mundo compartilha e, na verdade, a gente pensa sempre no atleta em questão de lesão. A gente sempre tenta preservar o atleta, mas conseguimos que todos chegassem até o final e cumprissem. Então, fechamos com chave de ouro.”

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