Coluna do Fla
·18 December 2024
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·18 December 2024
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) citou Erick Pulgar, volante do Flamengo, como testemunha no caso de lavagem de dinheiro envolvendo a “Casa de Vidro”. A mansão na Barra da Tijuca, Zona Oeste da capital fluminense, pertence a Tamara Garcia e ao contraventor Bernardo Bello e era alugado pelo chileno por R$ 70 mil mensais, pagos em dinheiro vivo.
De acordo com a investigação da Justiça, Tamara exigia que Erick Pulgar pagasse o aluguel sempre pago em espécie. Entretanto, o contrato de locação entre as duas partes previa o pagamento através de transferências bancárias. Contudo, vale ressaltar que o jogador do Flamengo não está sendo investigado.
“Os aluguéis mensais deverão ser pagos antecipadamente no modelo paga-se para morar impreterivelmente até o dia 5 (cinco) de cada mês, por meio de transferência bancária para a conta bancária indicada pela Locadora”, cita um trecho do contrato, divulgado pela Globo.
Segundo o MPRJ, Tamara usava o aluguel pago por Erick Pulgar para disfarçar a origem ilícita dos valores, uma vez que suas contas bancárias estavam bloqueadas. Apesar da Justiça não investigar, o jogador do Flamengo prestará depoimento no processo. A Justiça sequestrou a mansão em 2023.
Em meio ao processo envolvendo a casa alugada, Erick Pulgar aproveita férias no Chile, ao lado da família e de amigos. No entanto, o volante de 30 anos também tenta organizar o futuro, já que entra no último ano de contrato com o Flamengo em 2025.
Com a renovação de contrato indefinida, Erick Pulgar começa a avaliar uma possível saída do Flamengo na janela de transferências de começo de ano. Em contrapartida, a nova diretoria do Rubro-Negro ainda vai conversar com o chileno no início da temporada.