Vítor Bruno: «Lágrimas de Pepê? Não tem a ver com fragilidade da equipa» | OneFootball

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Zerozero

·1 December 2024

Vítor Bruno: «Lágrimas de Pepê? Não tem a ver com fragilidade da equipa»

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A 12ª jornada da Liga Portugal Betclic termina esta segunda-feira, 2 de dezembro, com a receção do FC Porto ao Casa Pia. Na antevisão da partida, o técnico portista Vítor Bruno mostrou-se confiante em ultrapassar o momento menos positivo recente e falou da importância de jogar em casa, frente a um adversário difícil.

Importância de regressar ao Dragão: «Os adeptos são sempre importantes. Queremos muito sentir o carinho e conforto que possam dar à equipa, que entrem com sentimento de comunhão com os jogadores. São muito exigentes, mas muito importantes para nós. É importante regressar a casa, depois de um ciclo menos positivo»


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Casa Pia: «Em relação ao Casa Pia, um adversário que tem uma estrutura que não deve fugir muito do que tem feito. Em Alvalade fugiu, mas talvez pela peculiaridade do adversário. É forte fisicamente, no momento da bola parada e com bola, porque gosta de jogar. Mas temos que ser nós a levar o jogo para onde queremos e impor o nosso jogo, para levarmos os três pontos.»

Lágrimas de Pepê: «Não tem a ver com fragilidade da equipa, mas se calhar com o momento individual do jogador. O Pepê sempre foi alguém muito particular nesse âmbito. Ele próprio reconhece que tem que dar passos em frente nesse momento anímico, quando erra. Ninguém é infalível, mas importante é a forma como reagimos. Se soubermos lidar com ele, pode trazer muito sucesso à equipa no futuro. Ele é muito importante. Não é reflexo da equipa. Em Moreira, foi um sentimento de querer muito e não estar a conseguir, por culpa de erros individuais. Os sinais que me dão em treino são pilares fortíssimos do que são as minhas convicções. A equipa tem estado com boa energia. Têm-me dado esses sinais, a perceber que é um momento importante do campeonato. Quero a equipa muito metida, energizada e muito agarrada aos adeptos. São ciclos pela qual as equipas passam. Acreditamos muito e vamos iniciar um novo ciclo.»

Alternativas a Alan Varela: «O Vasco, o Fábio e o Mora estão na convocatória. Temos vários jogadores que podem fazer a posição. Depois é olhar para o lado estratégico, perceber como o adversário se vai plantar em campo, se vamos montar o meio campo a três e como vamos pressionar os centrais. Não posso abrir muito o jogo. Temos várias alternativas e todos me dão garantias. O Casa Pia é uma equipa que gosta muito de fazer ligações interiores, especialmente com os centrais. Vamos ter que castrar muito dessa construção.»

Insatisfação de Ivan Jaime: «Está na lista de convocados para amanhã.»

Derrota do Sporting: «Temos que olhar para dentro, temos caminho para percorrer. É o que queremos fazer amanhã.»

Casa Pia com linha de cinco ou de seis: «Estou a idealizar o Casa Pia com linha de cinco defesas, tentando nós idealizar o que temos que fazer caso venham com seis. Sabemos que já aconteceu. É a nossa função: antecipar. Estou convicto, até porque sentem o momento do FC Porto e que podem causar algum dano. Veremos. Sendo a cinco implica a um posicionamento, a seis obriga a outras nuances.»

Mau momento além dos erros individuais: «Não podemos dissociar o momento com e sem bola. No início da época jogámos muitas vezes com o Dany quase como 5º elemento do meio campo e estávamos mais protegidos. O Samu tem um perfil diferente e pede para ser alimentado de outra forma. Isso obriga-nos a algo diferente. Uma equipa que é nova e com muitos elementos novos obriga a outros procedimentos e precisamos de tempo, mesmo que estejam fartos desse discurso. Olhando para os últimos jogos, os adversários criaram muito pouco contra nós, sem ser por erros individuais. Isso mostra-me que os jogadores estão a querer fazer as coisas bem feitas. Se vamos ser implacáveis no erro? Não, porque não sou assim. Sou otimista e tenho recebido sinais muito bons no treino, trabalho e investimento diário. Não é de um dia para o outro. Requer tempo, mesmo que aqui o tempo não exista. É um adversário perigoso, mas queremos ir muito para o que é nosso.»

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