Calciopédia
·28 de octubre de 2024
Calciopédia
·28 de octubre de 2024
Ufa, que fim de semana! A 9ª rodada da Serie A italiana de 2024-25 nos apresentou um espetáculo, com jogos que destacaram a intensidade e diferença do primeiro esquadrão italiano. O Napoli, cada vez mais com a cara de Antonio Conte, manteve a liderança ao vencer o Lecce, mostrando um pragmatismo calculado que o tem levado cada vez mais longe. Enquanto isso, a Atalanta, em uma exibição avassaladora, dominou o Verona, construiu a segunda maior goleada deste certame e disparou na tabela, mostrando que está mais viva do que nunca na briga pelas primeiras posições.
Quem também goleou foi a Fiorentina, que bailou com a Roma, expondo as fragilidades da equipe de Ivan Juric e confirmando a sua fase espetacular: a Viola agora acumula uma sequência impressionante de cinco vitórias consecutivas, sendo duas seguidas por goleada. Já Monza e Venezia dividiram os pontos em um empate tenso por 2 a 2, que deixou ambos os times com um gosto agridoce, enquanto o Torino finalmente quebrou sua sequência de derrotas ao vencer o Como por 1 a 0.
Porém, o destaque deste final de semana vai, evidentemente, para Inter e Juventus, que proporcionaram um jogo que superou qualquer expectativa em um histórico 4 a 4, com ambos os times alternando lideranças em um Derby d’Italia inesquecível no San Siro. Um grande duelo para quem duvida do potencial e do poderio italiano e um belo cartaz para a Serie A.
Essa 9ª rodada, que teve jogo entre Bologna e Milan adiado em virtude do mau tempo, não só revelou mais potenciais positivos e negativos de cada equipe, mas também lançou sinais sobre como essa temporada poderá se desenrolar. O Napoli se mantém na liderança isolada com 22 pontos, com Inter (18) e Juventus (17) logo atrás. Na corrida pelo G4, Fiorentina, Atalanta, Lazio e Udinese compartilham os 16 pontos. Empoli e Roma seguem empatados com 10, já a diferença do instável Bologna para o Genoa, que está na zona da degola, é de apenas 3. Confira tudo isso no resumo da jornada.
Gols e assistências: Zielinski (pênalti), Mkhitaryan (Thuram), Zielinski (pênalti) e Dumfries; Vlahovic (McKennie), Weah (Conceição), Yildiz (McKennie) e Yildiz Tops: Zielinski (Inter) e Yildiz (Juventus) Flops: Bisseck (Inter) e Danilo (Juventus)
Um jogo para sempre. Daqui a 10, 20, 30 anos, quando alguém estiver assistindo a um especial da Serie A, certamente esse duelo será recordado na listagem do Derby d’Italia como um dos melhores da história. Foi o primeiro clássico entre Inter e Juventus com cinco gols no primeiro tempo e o segundo com mais tentos no geral, ao lado de outros dois – sendo que o mais prolífico foi um 9 a 1 da Velha Senhora, em que a Beneamata escalou os juvenis em protesto pela remarcação de um duelo que havia vencido anteriormente.
Tanto a Inter quanto a Juventus saíram do San Siro com o sentimento de que um ponto foi pouco. Ambas estiveram à frente no placar — a Beneamata por mais de uma vez —, porém, novamente na temporada, o coração bianconero bateu mais forte e superou a diferença técnica que existiu no confronto.
“Coração”, aliás, pode ser sinônimo do jovem Yildiz, que se tornou o segundo jogador mais jovem da história da Juve a marcar no clássico e o primeiro a anotar uma doppietta. Danilo, por outro lado, viveu uma noite negativa, ao cometer outro pênalti que contribuiu para o resultado final. Na Inter, mandante, Zielinski demonstrou frieza, Dumfries teve altos e baixos, a defesa voltou a naufragar – já são 13 gols sofridos em nove rodadas, contra 22 em todo o campeonato anterior – e Thuram se destacou com uma suntuosa atuação.
A Inter começou pressionando e, aos 15 minutos, abriu o placar com Zielinski, que converteu o primeiro pênalti após falta de Danilo sobre Thuram. A Juventus reagiu rapidamente, e McKennie encontrou Vlahovic, que não desperdiçou a chance e empatou aos 20. Logo em seguida, Weah aproveitou um cruzamento de Conceição, muito ativo no clássico, para virar. Contudo, a Beneamata reassumiu o controle do jogo e empatou com Mkhitaryan, após tabela com Thuram. Instantaneamente após o empate, Zielinski converteu a segunda penalidade da noite.
No segundo tempo, Dumfries ampliou, levando o placar a 4 a 2 para os nerazzurri, que pareciam encaminhar a vitória e criavam uma chance atrás da outra. A vantagem de dois gols era pequena, diante do volume produzido pela Inter, que obrigou Di Gregorio a fazer três grandes defesas e mandou outras chances para fora.
Porém, o jogo tomou outro rumo com a entrada de Yildiz. Aos 71 minutos, o jovem turco colocou os bianconeri de volta no confronto, marcando o terceiro gol bianconero, e pouco depois, aos 82, garantiu o empate da Juventus, silenciando o San Siro. Com dois chutes de canhota precisos, contando com a benevolência de Bisseck e Dumfries, superou Sommer e celebrou sua doppietta em grande estilo, imitando a icônica comemoração de Del Piero contra o mesmo adversário. A atuação do garoto fez jus ao peso de sua camisa, enquanto a Inter, mais uma vez se sobressaindo contra um adversário direto, pecou em não matar o jogo quando teve – várias – chances. Melhor para o Napoli.
Gol: Di Lorenzo Tops: Di Lorenzo e Buongiorno (Napoli) Flops: Pierotti e Krstovic (Lecce)
Quem mais sorriu nessa rodada foi a torcida do Napoli. O time de Conte, ex-técnico de Juventus e Inter, se manteve na ponta da tabela ao superar o Lecce por 1 a 0, com um gol de Di Lorenzo e, considerando o resultado do Derby d’Italia, abriu quatro pontos de vantagem sobre a Beneamata – e isso às vésperas da dura visita ao Milan. Com a quarta vitória consecutiva, os azzurri mostraram mais uma vez seu pragmatismo, já que ainda não tenham exibido o futebol envolvente de outrora. No estádio Diego Armando Maradona, os mandantes se impuseram sobre um Lecce que, bem organizado, ofereceu grande resistência e respondeu com contra-ataques perigosos.
O primeiro tempo foi marcado pela dificuldade do Napoli em furar a defesa compacta do Lecce, que bloqueou as investidas pelo centro. Di Lorenzo, ativo pela direita, quase abriu o placar ao servir Ngonge, mas Falcone fez uma defesa crucial. Minutos depois, o VAR anulou um gol do capitão por impedimento, mantendo o 0 a 0. O time saentino também ameaçou, com Baschirotto cabeceando firme e obrigando Meret a intervir, enquanto Lukaku e Ngonge não conseguiram superar o goleiro giallorosso, que mostrou grande forma pela enésima vez.
Na segunda metade da partida, o Napoli intensificou a pressão, mas encontrou dificuldade em capitalizar as oportunidades criadas. As entradas de Politano e Kvaratskhelia deram um novo ar aos azzurri, que finalmente encontraram o caminho para as redes. Após cobrança de escanteio e cabeceio de McTominay, Falcone defendeu, mas Di Lorenzo aproveitou o rebote e, em dois tempos, garantiu o gol da vitória. O Lecce ainda ameaçou nos minutos finais, mas Meret segurou a vantagem com boas intervenções. Com mais essa vitória, o time da Campânia segue na liderança e avança com moral, ciente de que precisa melhorar o desempenho, mas seguro de sua crescente consistência defensiva. Nada mais Conte do que isso.
Com gol solitário do capitão Di Lorenzo, o Napoli bateu o Lecce e abriu vantagem na liderança (Getty)
Gols e assistências: Kean (Beltrán), Beltrán (pênalti), Kean (Bove), Bove (Adli) e Hummels (contra); Koné (Ndicka) Tops: Bove e Kean (Fiorentina) Flops: Hermoso e Çelik (Roma)
Para fechar a rodada, a Fiorentina dominou a Roma e aplicou um sonoro 5 a 1, em uma partida que destacou a força e a sintonia da equipe de Raffaele Palladino, enquanto escancarou, mais uma vez, as fragilidades dos giallorossi. Desde o início, a Viola se mostrou superior, com Kean abrindo o placar aos 9 minutos, seguido por um pênalti convertido por Beltrán, após um erro de Çelik.
A Loba, mesmo tentando reagir com alterações precoces de Ivan Juric, que sacou Angeliño e Cristante aos 32, para dar espaço a Zalewski e Koné, pouco fez. O gol de Koné, aos 39, um dos poucos lampejos de esperança, foi rapidamente neutralizado por mais um tento de Kean. E o que os três da Fiorentina tiveram em comum? A participação de Bove, que não recebeu a confiança dos giallorossi e foi – a contragosto – emprestado aos gigliati na última janela de transferências. O volante sofreu o pênalti, forneceu uma assistência e iniciou a jogada do primeiro.
Faltava marcar o dele. Mas, no segundo tempo, Bove se encarregou de completar a “vingança”: a Fiorentina continuou a explorar a defesa desorganizada da Roma e o camisa 4 ampliou, aproveitando uma falha de marcação. Dybala ainda buscou uma reação com uma cobrança de falta defendida brilhantemente por De Gea, mas a zaga dos giallorossi, agora sem organização, continuava vulnerável. Com a expulsão de Hermoso, a situação piorou, e a Viola encontrou cada vez mais espaços para avançar, criando várias oportunidades.
O resultado foi selado com um gol contra de Hummels, estreante na Roma, completando a noite desastrosa para a equipe de Juric. Apesar dos esforços de Svilar para evitar um placar ainda mais elástico, a Fiorentina saiu de campo em êxtase, somando sua quinta vitória consecutiva e a segunda por goleada, o que não ocorria desde o fim dos anos 1990. A Loba parece afundar na crise, está cada vez mais distante de um desempenho à altura de sua tradição e a permanência do técnico croata é questionada pela torcida.
Gols e assistências: De Roon (Lookman), Retegui, De Ketelaere (Lookman), Lookman, Lookman (De Ketelaere) e Retegui (De Ketelaere); Sarr (Belahyane) Tops: Lookman e De Ketelaere (Atalanta) Flops: Magnani e Serdar (Verona)
A Atalanta atropelou o Verona por 6 a 1, marcando cinco gols apenas no primeiro tempo, em uma exibição de domínio absoluto em Bérgamo. Lookman e Retegui marcaram duas vezes cada, enquanto De Roon e De Ketelaere também balançaram as redes. Apesar de um belo gol de Sarr, que trouxe algum brilho ao Hellas, a equipe de Gian Piero Gasperini foi implacável, evidenciando uma organização impressionante e uma pressão constante. Com essa vitória, a Dea sobe para 16 pontos e se mostra cada vez mais presente na briga por uma das quatro primeiras posições.
A primeira etapa foi um verdadeiro massacre. Logo aos seis minutos, De Roon abriu o placar após assistência de Lookman. Pouco depois, Retegui ampliou, aproveitando um rebote após nova jogada do nigeriano – um lance quase copiado, já que ambos tiveram finalizações livres a partir da meia-lua. Aos 14, De Ketelaere fez um golaço, aumentando a vantagem com um chute preciso, buscando o ângulo de Montipò. Lookman ainda marcou dois, demonstrando toda sua habilidade, enquanto Sarr descontou para o Verona em um raro momento ofensivo, com um balaço de longa distância.
O Hellas mal conseguia passar do meio de campo, com sua defesa envolvida pela intensidade da Atalanta. No segundo tempo, Gasperini manteve a pressão, e o sexto gol saiu aos 58 minutos, novamente com o artilheiro Retegui, que recebeu de De Ketelaere e, com estilo, somou o 10º em nove partidas. Só a partir daí é que a Dea pisou no freio. Afinal, a equipe nerazzurra já havia definido um jogo completamente dominado, no qual não deu chances ao Verona e consolidou sua posição no pelotão superior.
Bove devolveu “ingratidão” da Roma com atuação suntuosa: participou de quatro gols na goleada da Fiorentina (Getty)
Gols e assistências: Noslin (Nuno Tavares), Pedro e Vecino (Nuno Tavares) Tops: Nuno Tavares e Pedro (Lazio) Flops: Vásquez e Vogliacco (Genoa)
A Lazio, surfando na boa fase, venceu o Genoa por 3 a 0, mostrando domínio e subindo na Serie A. Mesmo sem Zaccagni, que foi substituído por Noslin, o time de Marco Baroni não teve dificuldades para se impor sobre um rival castigado por muitas lesões em seu elenco. Noslin abriu o placar aos 21 minutos, enquanto os veteranos Pedro e Vecino consolidaram a vitória com gols na reta final. O Vecchio Balordo, em mau momento, permanece na zona de rebaixamento e, para tentar reverter sua situação, aguarda a estreia de Balotelli, que assinará contrato como agente livre nesta segunda.
Desde o início, a Lazio mostrou mais controle, buscando jogadas rápidas pelas laterais, especialmente pela esquerda, de onde saiu o primeiro gol. Noslin recebeu um passe do iluminado Nuno Tavares, driblou para o centro e finalizou com precisão, marcando seu primeiro gol no Olímpico. O Genoa respondeu com ataques isolados, mas faltou eficiência para ameaçar a baliza defendida por Provedel. Após um primeiro tempo em que mantiveram o controle, os biancocelesti foram para o intervalo com a vantagem mínima.
Na segunda etapa, Alberto Gilardino promoveu mudanças, mas o Genoa seguiu ineficaz. Aos 86 minutos, o interminável Pedro aproveitou o rebote do goleiro Leali após cruzamento de Castellanos e fez o segundo gol. Nos acréscimos, Vecino selou o placar ao cabecear após cruzamento de Nuno Tavares, garantindo a vitória. O destaque fica todo com o português, que já tem incríveis sete assistências em nove rodadas e, de longe, lidera no quesito. Com 40 mil torcedores comemorando no Olímpico, a equipe de Baroni se mostra cada vez mais entrosada e confiante, aproveitando, e muito, a boa fase: divide a quarta posição com Atalanta, Fiorentina e Udinese.
Gol: Njie Tops: Milinkovic-Savic e Njie (Torino) Flops: Braunöder e Fadera (Como)
O Torino garantiu uma vitória crucial por 1 a 0 sobre o Como, quebrando uma sequência de três derrotas consecutivas e recuperando a confiança na temporada, que começou acima de qualquer expectativa. Com uma atuação de grande entrega e disciplina tática, o time granata marcou o gol decisivo aos 75 minutos com Njie, de 19 anos, que aproveitou uma falha no passe de Braunöder e marcou seu primeiro como profissional. A vitória representa não apenas três pontos, mas também o alívio defensivo tão desejado pela equipe, que pela terceira vez em 2024-25 manteve a meta intacta, controlando o ritmo até o apito final.
A partida foi marcada pelo equilíbrio entre os times. O Torino iniciou com uma defesa de três homens, enquanto o Como optou por um esquema mais cauteloso, com Paz e Cutrone liderando as tentativas ofensivas. A primeira metade foi intensa e cheia de disputas no meio-campo, com chances isoladas de perigo. Sanabria teve um gol anulado por impedimento, enquanto os comascos também ameaçaram com incursões pela esquerda. A saída precoce do lesionado Sergi Roberto, substituído por Braunöder, influenciou o rendimento dos visitantes, mas o time se manteve organizado, dificultando as investidas do Toro.
O segundo tempo teve mais emoção. Paolo Vanoli ajustou o time, e o Torino intensificou a pressão, com Lazaro e Sanabria quase abrindo o placar em boas jogadas. O Como de Cesc Fàbregas, por sua vez, buscou oportunidades em contra-ataques e chegou a acertar a trave com um chute perigoso de Paz. No entanto, em um erro defensivo de Braunöder, Njie não desperdiçou e balançou as redes, selando a vitória dos anfitriões. Nos instantes finais, Milinkovic-Savic – que já vinha mostrando segurança no duelo – garantiu o resultado e uma noite de moral elevado para o Toro graças a uma defesa crucial.
Em noite de gala da Atalanta, Retegui marcou dois contra o Verona e abriu vantagem na artilharia da Serie A (Getty)
Gols e assistências: Lucca (Kamara) e Davis (Karlström) Tops: Davis e Lucca (Udinese) Flops: Makoumbou e Mina (Cagliari)
A Udinese retomou o caminho das vitórias ao superar o Cagliari por 2 a 0, em um duelo de grande importância. Reafirmando sua força em casa, os friulanos interromperam a sequência positiva dos visitantes e terminaram a rodada na quarta posição, com os mesmos 16 pontos de Atalanta, Fiorentina e Lazio.
O jogo rapidamente se inclinou a favor dos bianconeri após a expulsão de Makoumbou, que, em meio a erros no controle de bola, acumulou dois cartões em apenas meia hora. Esse desfalque foi decisivo para os rumos da partida, facilitando a estratégia da Udinese e comprometendo a reação do Cagliari. O primeiro gol saiu após uma falha defensiva dos visitantes. Em um cruzamento precioso de Kamara, o gigante Lucca subiu para cabecear e abrir o placar, aproveitando a inferioridade numérica do adversário.
A partida seguiu em ritmo mais lento, o que favoreceu a equipe de Kosta Runjaic, que, mesmo sem pressionar intensamente, soube administrar a vantagem e impedir os avanços do time de Davide Nicola. No segundo tempo, a Udinese consolidou o resultado em boa finalização de Davis, após receber de Karlström e invadir a área com liberdade. O chute certeiro do atacante liquidou qualquer chance de reação do Cagliari, que agora buscará ajustes para voltar a pontuar.
Gols e assistências: Charpentier (Valeri); Coulibaly (contra) Tops: Charpentier (Parma) e Fazzini (Empoli) Flops: Delprato (Parma) e Pezzella (Empoli)
Parma e Empoli empataram em 1 a 1, naquela que foi a partida mais equilibrada da rodada, entre dois dos times mais jovens da Serie A. No primeiro tempo, os azzurri dominaram e abriu o placar com um gol contra de Coulibaly, após pressão dos visitantes. Na segunda etapa, os crociati reagiram e empataram com Charpentier, que foi decisivo após entrar em campo. No entanto, a equipe da casa desperdiçou a chance de virar aos 84 minutos, quando Bonny acertou o travessão em uma cobrança de pênalti.
O Empoli foi superior nos primeiros 45 minutos, mostrando organização e intensidade. Fazzini foi o destaque, movendo-se pelo campo com eficiência, enquanto Anjorin e Gyasi davam dinamismo ao ataque. Aos 35, a pressão surtiu efeito: Coulibaly, ao tentar cortar um passe de Fazzini, acabou desviando para o próprio gol. O Parma ainda acertou a trave com Cancellieri, mas entrou para o intervalo em desvantagem, sem conseguir ativar seu ataque.
Já no segundo tempo, o técnico Fabio Pecchia ajustou o Parma ao mudar para o 4-3-3 e introduzir Charpentier, que rapidamente ajudou a equipe a assumir o controle. Com o Empoli cada vez mais recuado, o congolês marcou o gol de empate aos 80 minutos, após um cruzamento de Valeri. Pouco depois, o Parma teve a chance de ouro para virar, mas Bonny desperdiçou o pênalti, mantendo o placar final em 1 a 1. Um resultado que reflete o equilíbrio do duelo e que pode ser mais comemorado pela trupe de Roberto D’Aversa, que segue surpreendendo com um rendimento de meio de tabela.
Nuno Tavares teve mais uma atuação brilhante e forneceu duas assistências na vitória da Lazio sobre o Genoa (Getty)
Gols e assistências: Kyriakopoulos (Pedro Pereira) e Djuric (Kyriakopoulos); Ellertsson (Oristanio) e Svoboda (Andersen) Tops: Kyriakopoulos (Monza) e Oristanio (Venezia) Flops: Bondo (Monza) e Svoboda (Venezia)
Monza e Venezia empataram por 2 a 2, em um confronto para lá de tenso. O time visitante ficou na frente duas vezes, com gols de Ellertsson e Svoboda, mas ambos foram anulados pelos mandantes, que empataram primeiro com Kyriakopoulos e, depois, com Djuric – em assistência do grego. Os comandados de Alessandro Nesta registraram seu terceiro resultado positivo consecutivo, enquanto os vênetos interromperam uma sequência de três derrotas.
Desde o início, o Venezia impôs mais pressão e conseguiu aproveitar a falta de intensidade do Monza para abrir o placar. Ellertsson se valeu da desorganização da defesa adversária e marcou seu primeiro gol na Serie A. O time biancorosso empatou em seguida, em uma jogada que expôs falhas na zaga veneziana. O jogo seguiu em um tom confuso e com erros que foram determinantes para o resultado. Svoboda marcou para os lagunari com um cabeceio, mas pouco depois Djuric deixou tudo igual novamente para os mandantes. Tudo isso antes do intervalo.
Na segunda metade da partida, o Monza tentou avançar e pressionou mais, especialmente após a entrada de Bianco, que deu maior vivacidade ao ataque. Embora tenha controlado boa parte do jogo, os bagai não conseguiram transformar o domínio em gols, e ainda perderam Bondo, expulso após receber o segundo cartão amarelo. No fim, o empate deixou ambos os times com uma sensação de oportunidade perdida, em um jogo que poderia ter sido decisivo para modificar suas posições na tabela.
Adiado, em virtude de enchentes na Emília-Romanha, para data a ser definida.
Milinkovic-Savic (Torino); Nuno Tavares (Lazio), Buongiorno (Napoli), Kolasinac (Atalanta), Kyriakopoulos (Monza); De Ketelaere (Atalanta), Zielinski (Inter), Bove (Fiorentina); Lookman (Atalanta), Retegui (Atalanta), Yildiz (Juventus). Técnico: Raffaele Palladino (Fiorentina).