AVANTE MEU TRICOLOR
·12 de enero de 2025
AVANTE MEU TRICOLOR
·12 de enero de 2025
Treinador deu a primeira entrevista coletiva do ano nos EUA (Foto: Reprodução)
MARCIO MONTEIRO
Luis Zubeldía deu sua primeira entrevista coletiva do ano no São Paulo, que realiza pré-temporada em Orlando, nos Estados Unidos. Após as primeiras atividades deste domingo, o treinador falou como pretende montar o time após a chegada de Oscar, e foi perguntado se ele pode jogar com Luciano.
“Está mais que claro que sempre um jogador criativo, de passe diferente, de construção, é complementar a um jogador que vive de gol. Essa é uma lógica pura que estávamos buscando para poder ter no plantel essa opção, de um jogador que tem construção, que tem passes importantes para os atacantes,sobretudo numa zona mais centralizada”.
“Assim, essa peça era importante para nós. E sou contundente: um jogador que tem gol com um que tem assistência e é criativo,são complementares”, explicou Zubeldía sobre a dupla ofensiva.
O comandante argentino foi questionado também sobre qual posição deve escalar Oscar, centralizado ou mais pelos lados do campo.
“Temos que ver. Jogadores que trabalham sempre atrás da linha dos atacantes podem começar centralizados ou podem começar por uma banda para se atirarem por dentro, depende muito de quem é o rival, onde têm força física o rival, se pelo lado ou por dentro”.
“Esse tipo de jogador que busca os atacantes, nós não tínhamos, tivemos com James em algum momento, masOscar pode se atirar pelo lado, por mais que comece centralizado, pode buscar a bola pelo lado, ou o contrário. A contratação dele tem a ver com essa flexibilidade que ele pode nos dar dentro de campo”.
A expectativa no Tricolor versão 2025 é sobre umquarteto de ataque com Oscar, Lucas, Luciano e Calleri. Mas muitos ainda preferem Ferreirinha neste time. E Zubeldía comentou.
“Sei que vocês querem futurologia, colocar uma equipe ou outra, mas é muito longo o campeonato. Estamos falando de 70 ou 80 partidas, se Deus quiser.É impossível pensar num quarteto, impossível só ter uma ideia sem variações”.
“A ideia original de todos os técnicos do Brasileirão, por uma questão lógica do número de jogos, tem muitas variações. Botafogo teve. Uma coisa é o Botafogo que começou o ano e outra coisa é o Botafogo de julho para cá”.
“Entendo que queremos estruturar a escalação, mas é impossível. Temos os meses do Paulistão onde nem todos poderão jogar todos os jogos, teremos que ir nos preparando e, ao mesmo tempo, disputar um torneio que queremos ganhar. É impossível pensar num quarteto do São Paulo, o ano é grande, vamos nos modificando.O importante é que quem jogar, responda”, finalizou o técnico são-paulino.