Gazeta Esportiva.com
·2 de febrero de 2025
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·2 de febrero de 2025
Por Iúri Medeiros
O Corinthians venceu o Noroeste com autoridade no último sábado. O triunfo foi por 2 a 1, mas o Timão poderia ter marcado quatro, cinco gols, tamanho o volume ofensivo da equipe em Itaquera.
Mas mesmo com a boa atuação, o jogo serviu para ligar alguns sinais de alerta na equipe que não vêm de hoje. O primeiro e inevitável é a falta de eficiência, já que o Corinthians novamente empilhou chances de gol, mas não teve uma boa taxa de conversão.
É claro que a atuação do Felipe Alves precisa ser destacada, como a de outros goleiros nesse Paulistão, mas é fato que vem faltando um capricho por parte do atacantes do Corinthians. Yuri Alberto, Memphis Depay e Romero, referências no setor ofensivo, ainda não foram às redes nesta temporada.
A comissão técnica disse publicamente que esse tópico não preocupa, mas é fato que, nos jogos grandes, os gols perdidos podem fazer falta. É importante que o Corinthians tenha uma conversão maior e isso passa pela eficiência dos homens de frente.
Outro ponto relevante é a defesa. O Timão consegue se comportar de forma segura em grande parte dos jogos, mas por vezes “se desliga” em lances capitais. Um grande exemplo foi o clássico contra o São Paulo, especialmente na segunda etapa, quando o Tricolor anotou os três gols da vitória em desatenções corintianas.
Contra o Noroeste, em um raro descuido de André Ramalho e uma indefinição de Hugo Souza ao sair da meta, gol do adversário. O jogo estava absolutamente controlado, mas passou a ganhar contornos de um drama evitável.
Lógico, o Corinthians segue sendo um time competitivo, com um trabalho consistente de Ramón e Emiliano Díaz. No Estadual, mesmo com esses apontamentos, a qualidade técnica se sobressai e o time pontua.
Mas, no longo prazo, essas questões podem ser determinantes. Clássicos e jogos eliminatórios são definidos no detalhe, e o Corinthians precisa estar pronto para esses cenários caso queira um ano de protagonismo.
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