Central do Timão
·21 de diciembre de 2024
Central do Timão
·21 de diciembre de 2024
O centroavante Hector Hernández foi um dos reforços do Corinthians na última janela de transferências, tendo chegado sem custos ao Timão. Entretanto, o espanhol teve dificuldades para se afirmar na equipe comandada pelo técnico Ramón Díaz, por conta da lesão que sofreu durante a temporada e a concorrência no ataque. Nesse sentido, ele citou os seus companheiros no setor ofensivo em participação no Elbon Yeah Podcast, da Espanha.
“Memphis Depay está lá, não tenho uma boa disputa né? (brincou aos risos). Tem o Yuri também, que foi o goleador máximo da liga (Brasileirão), então, imagina a disputa que tenho. Mas vejo que isso pode me fazer melhorar.”
Foto: Rodrigo Coca / Agência Corinthians
Posteriormente, ele ressaltou que as lesões atrapalharam bastante a briga dele por espaço na equipe titular do clube do Parque São Jorge. No entanto, o jogador afirmou esperar mais oportunidades no Campeonato Paulista em 2025.
“Cheguei ao Corinthians e fiquei muito tempo lesionado. Não tive minutos e nem continuidade, mas agora estou recuperado, terão muitas partidas e agora, com o Paulistão, posso ter a oportunidade de fazer meu nome”, disse.
Além disso, Hernández destacou que teve várias propostas de equipes europeias antes de topar o convite de reforçar o Corinthians, mas não teve duvidas na hora de aceitar o convite proposto pelo Alvinegro.
“O Vitória de Guimarães me queria, o Sporting realizou uma sondagem, já que dependiam da possível saída de um de seus atacantes. Depois chegaram muitas equipes da Europa, mas aí chegou o Corinthians e não hesitei. Também tinha uma oferta boa de países árabes, com a parte econômica muito boa, mas o Corinthians me pareceu um salto de qualidade absurdo”, revelou.
Em outra parte da entrevista, o atleta contou as dificuldades de adaptação no Brasil, não por conta da convivência com o restando do elenco corinthiano, já que consegue se comunicar bem falando o português, mas sim em relação à turbulência da cidade de São Paulo. O camisa 22 explanou que anda de carro blindado.
“A adaptação não foi muito difícil, pois entendo o português, mais ou menos, bem e eles me entendem, já que as palavras são muito parecidas. São Paulo, como cidade, é muito caótico e tem que ter muito cuidado, já que não deixa de ser perigosa… tenho um carro blindado. No primeiro dia, foi recepcionado por um funcionário do clube, um médico e seguranças, que estavam armados e isso me impactou”, continuou.
Por fim, Hector Hernández exaltou a Fiel Torcida e a comparou com torcedores de um time da Espanha.
“No primeiro dia aqui em Madri, me chamaram na rua e ele disse que era corinthiano, pediu pra tirar uma foto. Com isso, dá pra entender o tamanho do clube. Eles são incríveis, não param de cantar. Te diria que parece a do Atlético (de Madrid), que, para mim, é a melhor torcida da Espanha, mas no Brasil são muito fanáticos, eles cantam, choram e sentem de forma diferente o clube. Na fase boa é muito bom, mas na ruim tem muita pressão. Quando cheguei, por exemplo, a equipe estava na zona de rebaixamento, estava tenso e pensei ‘onde eu me meti?’. No fim, com a qualidade de todos, conseguimos sair”, completou.
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