Fala Galo
·13 de noviembre de 2024
Fala Galo
·13 de noviembre de 2024
Foto: Flickr Atlético Por: Kaua Oliveira
Os recentes episódios de violência e vandalismo que marcaram a final da Copa do Brasil entre Atlético e Flamengo ainda estão frescos na memória dos torcedores. A situação, que culminou na interdição da Arena MRV, provocou uma série de reações e promessas de mudanças por parte da administração do clube. Em entrevista exclusiva, o CEO Bruno Muzzi não poupou palavras ao classificar os atos como “vergonhosos” e ressaltou a urgência de um novo protocolo de segurança.
Na ocasião, Muzzi descreveu as cenas de desordem que se desenrolaram dentro e fora do estádio, incluindo invasões por torcedores sem ingressos, bombas sendo arremessadas no campo e agressões verbais a jornalistas. “Jamais foi a intenção do Atlético permitir que esse tipo de situação ocorresse. Estamos cientes da gravidade dos atos e, como clube, precisamos assumir a responsabilidade”, afirmou o dirigente.
Com a Arena MRV interditada, o Atlético busca reverter a decisão para conseguir jogar em casa com os portões fechados enquanto aguarda o julgamento da denúncia. Muzzi destacou que a administração do clube já está trabalhando em soluções para evitar que episódios como esses se repitam. Entre as propostas está a implementação de tecnologia de biometria facial e a instalação de vidros de proteção nas áreas mais vulneráveis do estádio.
“Estamos estudando a possibilidade de utilizar a biometria facial para identificar torcedores e garantir que apenas aqueles com ingresso possam acessar a Arena. Além disso, a instalação de vidros de proteção pode ajudar a prevenir ações de vandalismo e garantir a segurança de todos”, explicou.
A repercussão negativa dos episódios gerou um debate interno no Atlético sobre a responsabilidade da torcida e a necessidade de um ambiente seguro para todos. “É fundamental que todos façam a sua parte. Precisamos refletir sobre o papel da torcida e como ela pode contribuir para um ambiente mais seguro e respeitoso”, concluiu Muzzi.
Enquanto o clube busca soluções e tenta reverter a interdição, a expectativa é que a nova postura traga não apenas segurança, mas também uma maior conscientização sobre o que significa torcer com respeito e responsabilidade. O Atlético, agora, caminha para um novo capítulo em sua história, onde a segurança e o respeito devem ser prioridades máximas.
RECEBA NOTÍCIAS DO GALO PELO WHATSAPP (CLIQUE AQUI)