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·26 de septiembre de 2024

Auditora pede vista e julgamento de anulação do jogo entre São Paulo e Fluminense é adiado pelo STJD

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Zanovelli enfureceu tricolores (Wagner Meier/Getty Images)

RAFAEL EMILIANO


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O Tribunal Pleno do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) adiou nesta quinta-feira (26) o julgamento do pedido feito pelo São Paulo para anular o jogo contra o Fluminense, disputado no dia 1º de setembro, no Maracã, pelo Campeonato Brasileiro.

O caso voltará a ser discutido na próxima reunião do Pleno, ainda sem data confirmada. O placar do 'jogo no tribunal' está 2 a 1 contra o clube do Morumbi.

A auditora Antonieta da Silva Pinto foi quem fez o pedido de vista - adiamento dos votos para melhor averiguação do caso. Antes disso, o relator do caso, Rodrigo Aiache, reconheceu que houve erro de direito cometido pelo árbitro, considerou que ele era irrelevante para o resultado da partida, mas deu seu voto favorável ao Tricolor.

Outros dois auditores foram contrários ao clube do Morumbi alegando que o recebimento do recurso foi feito fora do prazo de 48 horas previsto no CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva). Ambos sequer analisaram o mérito da disputa.

"O árbitro escolheu, conscientemente, não aplicar as regras do jogo e esse tribunal não pode tolerar isso sob pena de colocar em risco a integridade da competição. O São Paulo não está pedindo os pontos da partida. O São Paulo está pedindo que a partida seja jogada novamente. Inclusive se o Fluminense entende que o erro de direito foi irrelevante, porque o resultado foi 2 a 0, em uma nova partida do Fluminense vai entrar em campo e vencer o São Paulo", disse o advogado do São Paulo, Pedro Moreira, segundo o portal 'Globo Esporte'.

O pleno da entidade analisa o pedido feito pelo Tricolor, que se baseia no erro de direito cometido pelo árbitro mineiro Paulo César Zanovelli ao validar o primeiro gol carioca, feito depois de Thiago Silva colocar a mão na bola sem que uma falta tivesse sido marcada.

O áudio do VAR comprova que Zanovelli confirmou que havia dado vantagem no lance e foi alertado da infração, mas optou por ignorá-la.

A denúncia tomou como base o artigo 259 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que trata de “deixar de observar as regras da modalidade”.

Zanovelli também estará sujeito a uma suspensão de 15 a 120 dias, que poderá ser ampliada em caso de reincidência, quando ele também poderá ser multado.

Eu acredito que o STJD pode, neste caso, fazer algo não em benefício do São Paulo, mas em benefício do futebol”, disse o presidente são-paulino Júlio Casares, em entrevista ao portal 'UOL'.

“Ninguém gosta de anular um resultado que aconteceu dentro do campo, mas, quando há um erro de direito tão caracterizado e com tantas provas, o bom direito está aí. E eu não tenho dúvidas de que o tribunal e seus membros têm bom-senso e vão decidir pelo bem do futebol brasileiro”, completou.

O pedido de anulação foi feito mais de uma semana após o jogo, mas o São Paulo alegou estar dentro do prazo por causa da demora na divulgação do áudio do VAR, que aconteceu apenas cinco dias depois da partida.

“Todo processo pré-judicial, mesmo que no âmbito esportivo, requer produção de provas, e aquele áudio era muito importante para nós”, argumentou Casares. “Se alguém for alegar prazo, quem estava fora do prazo ou comprometeu algum prazo processual foi a própria entidade (a CBF), porque nós não tínhamos acesso à prova.”

Casares também diz defender a ideia de que este caso possa ser o início de uma cruzada para melhorar a arbitragem no futebol brasileiro.

"Quem sabe essa anulação pode ser a virada de página para que nós consigamos estabelecer um grande trabalho em prol da arbitragem no Brasil. Nós temos bons árbitros. O que estamos precisando é de um critério, um padrão, posturas adequadas dentro do campo. Este pedido de anulação é para o futebol brasileiro se libertar desses erros absurdos", apontou.

Fontes consultadas pelo AVANTE MEU TRICOLOR apontam que o primeiro movimento foi dado: o clube do Morumbi fez uma queixa formal à entidade máxima do futebol. O problema é esse segundo. Casares avalia a questão, mas não está totalmente convencido. Acionou o departamento jurídico e aguarda instruções.

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