Leonino
·19 de diciembre de 2024
Leonino
·19 de diciembre de 2024
Carlos Barbosa da Cruz dedicou o seu mais recente texto de opinião no jornal Record, com o título 'Piroasnos II', para abordar o castigo da UEFA ao Sporting, que culminou na bancada visitante fechada na partida frente ao Leipzig, na Alemanha. O antigo presidente do Grupo Stromp não poupou as críticas aos adeptos do Clube de Alvalade.
"Vamos jogar a Leipzig sem apoiantes e receber o Bolonha em Alvalade com a bancada sul fechada, sem falar nos 300 mil euros de multas acumuladas. Tudo isto, imagine-se, por causa de atos praticados por gente que se diz Sportinguista", começou por escrever.
"Não tenho palavras para exprimir a minha revolta e indignação contra quem despreza coisas tão sérias como o esforço desportivo e coletivo de toda uma equipa, a reputação internacional do clube e as expectativas de milhões de adeptos espalhados pelo mundo", voltou a vincar.
De seguida, Barbosa da Cruz mostra não entender a utilização de engenhos pirotécnicos e de "tentar perceber as motivações que se escondem por detrás desta cultura das tochas e petardos, que é transversal às claques em Portugal. Poder, política, nihilismo, provas de vida, nostalgias, porventura de tudo um pouco, mas seguramente não amor clubista".
"Não nos iludamos, o futebol em Portugal só progredirá como espetáculo, quando acabar a pirotecnia, tão simples quanto isso", opina, antes de fazer um apelo àqueles que considera serem os "verdadeiros adeptos do Sporting" que irão "marcar presença, apoiar sem reservas, varrer o lixo dos outros e colar os cacos. Já o fizemos antes e já provamos ser capazes", concluiu.