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·24 de febrero de 2025

Campeão brasileiro e da Liberta, Botafogo encara decepção inédita no Carioca

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A derrocada do Botafogo foi vertiginosa. O clube mais bem-sucedido do futebol sul-americano de 2024 começou a nova temporada de forma irreconhecível e, neste domingo, conseguiu novo feito inédito: a eliminação precoce do Campeonato Carioca.

A derrota para o Vasco neste domingo não apenas deixou o time alvinegro fora das semifinais do Carioca. O atual campeão do Brasil não conseguiu sequer a classificação para o torneio de "consolação", a Taça Rio, terminando com a nona colocação no estadual.


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O Botafogo há anos decepciona no Carioca. Foi bicampeão da famigerada Taça Rio, concebida inicialmente para dar oportunidades de título aos clubes de menor investimento do estado, e não chega a uma final desde 2018, ano do último título. Mas o feito negativo deste ano é inédito.

No modelo atual do Carioca, que vai em sua quinta edição, nunca um dos quatro grandes ficou fora da Taça Rio. O Alvinegro, que só atingiu a fase semifinal uma vez desde 2021, desta vez sequer conseguiu o prêmio de consolação.

Sem comando e sem ataque

É difícil entender como a diretoria do Botafogo deixou o clube atingir o ponto mais baixo no Carioca pouco tempo depois de comemorar sua maior conquista. Mas entender os motivos para a derrocada é mais fácil: o Glorioso sofreu um desmanche que começou pela saída do técnico campeão do Brasileiro e da Libertadores em 2024.

A decisão de Artur Jorge em deixar o Botafogo foi tomada ainda na reta final de 2024, em um divórcio anunciado. O treinador fez questão de expôr sua insatisfação com o tratamento dado por John Textor e a diretoria em meio as conversas por uma possível renovação. O português, valorizado, acabou por aceitar proposta do Catar, aproveitando os "petrodólares" que tem atraído grandes nomes para o mundo árabe.

Apesar do tempo para buscar um novo técnico, a diretoria do Botafogo não encontrar um substituto para Artur Jorge para a disputa do Carioca. E o perfil tentado foi dos mais variados. Desde nomes emergentes no cenário, como André Jardine e Vasco Matos, a nomes consagrados, como Tite, e até treinadores de renome no futebol europeu, como Tata Martino, Rafa Benítez e Roberto Mancini. A opção emergencial após tantos desacertos foi resgatar Claudio Caçapa como interno.

A falta de comando não é o único problema, e talvez nem seja o principal. O Botafogo campeão sofreu com saídas e massa, uma verdadeira barca, levando inclusive os nomes mais importantes da conquista da Copa Libertadores: Luiz Henrique, Júnior Santos e Thiago Almada, além de Tiquinho Soares, referência antiga da equipe.

O ataque foi o setor que mais sentiu o desmanche. Neste Carioca, mesmo contra equipes de menor investimento, o Botafogo marcou apenas 11 gols em 11 jogos. Nunca na história o Alvinegro marcou tão poucos gols no Carioca. A média de gols é a pior desde 1987.

O Botafogo volta agora suas atenções para a Recopa Sul-Americana, onde busca um feito inédito: virar uma eliminatória por dois gols de diferença em busca do título. E para quem não acredita que a situação pode piorar, vale para o Alvinegro olhar com atenção para o rival Fluminense, campeão da Libertadores em 2023 e quase rebaixado no Brasileirão no ano seguinte. O momento para reagir é agora...

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