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·3 de mayo de 2025

Ex-diretor do Corinthians explica rejeição de contas de 2024 no Conselho Deliberativo

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  1. Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

A diretoria jurídica do Corinthians já foi ocupada por três pessoas diferentes desde o início do ano passado, sendo uma delas Leonardo Pantaleão, advogado criminalista, conselheiro trienal eleito e atualmente presidente da Comissão de Justiça do Conselho Deliberativo (CD). Fora do cargo há sete meses, ele deu entrevista ao podcast Deu Zebra Cast, publicado no YouTube nesta quinta-feira, 1º de maio.

Pantaleão falou sobre a reunião do CD que rejeitou as contas de 2024 do Corinthians: “Foi realmente bastante tranquilo. Claro, cada um defendendo o seu lado. Você teve oportunidade aí de alguns debates mais acalorados, mas, porém, respeitosos. Teve (debate), porque o Tuma permitiu, corretamente, que algumas pessoas se inscrevessem para defender as contas e outras para questionar. Foi uma reunião, eu digo, civilizada.”


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Foto: Reprodução/YouTube

Ele prosseguiu. “Claro que tem momentos mais acalorados, porque é natural. Você está ali numa discussão a respeito de um determinado tema, cada um colocando os seus pontos de vista e querendo fazer prevalecer o seu ponto de vista. Mas, de uma forma geral, foi respeitosa. Não houve nenhum tipo de ofensa, por exemplo, ao presidente Augusto ou ao presidente Tuma. Seguiu exatamente aquilo os itens da convocação, sem maiores discussões”, explicou.

O conselheiro explicou um pouco sobre o porquê da rejeição: “A não resposta de inúmeros ofícios. Vamos dizer, o Conselho se sente, na verdade, ignorado completamente pela diretoria. E isso não acontece uma vez, duas, três. A gente, na Comissão de Justiça, está até fazendo um trabalho de verificar todos os ofícios já expedidos, consolidar tudo e encaminhar para o presidente Romeu Tuma, para que ele por sua vez encaminhe para a diretoria, para que ela responda aqueles questionamentos todos.”

Pantaleão falou sobre alguns pontos que chamaram atenção dos conselheiros. “Uma das coisas que ficou complicada para poder justificar, porque não vem a documentação, são os custos com gastos com cartão de crédito, que chegam a R$ 4,8 milhões. Onde foi gasto isso? Não chega nenhum tipo de explicação. Outros ofícios que são pedidos (sem resposta). Os balancetes mensais que não são publicados. Uma série de fatores. A reprovação ganhou, tanto nos (conselheiros) vitalícios quanto nos trienais”, revelou.

Ele também confirmou que a diretoria incluiu os valores da campanha Doe Arena Corinthians como receita do clube: “Porque quando houve a apresentação da Arena, acabou sendo colocado dentro da apresentação do Parque São Jorge, né? Quer dizer, do clube como um todo, não do Fundo Arena. Acabou gerando a ideia de que o clube considera isso como, de fato, uma receita. Mas não, não pode usar isso. Tem uma destinação específica. Então, é esse tipo de coisa que gerou esse desconforto todo.”

Por fim, o ex-diretor reforçou que considera a rejeição das contas técnica, e não política. “A gente tem o compromisso com a verdade. Como é que você vai aprovar contas? A Lei Geral do Esporte alcança conselheiros também, em relação à responsabilidade pessoal. Como é que você vai aprovar diante de um cenário obscuro como esse? Então, não tem nada de político nisso aqui. Conselho Fiscal e CORI, recomendaram a reprovação por todos esses motivos e outros que vão além aqui”, finalizou.

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