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Com a aproximação do dérbi decisivo, os ânimos aquecem no futebol português, e vão-se sucedendo os episódios tristes por parte de adeptos, maioritariamente ligados ao Benfica. Um desses momentos negros voltou a acontecer na tarde desta quinta feira, dia 8 de maio, quando elementos afetos à claque No Name Boys, que apoia o clube encarnado, atacaram o Núcleo do Sporting de Setúbal e deixaram duas pessoas a necessitar de ajuda médica.

Para além dos danos materiais na sede do Núcleo do Sporting de Setubal, o presidente do espaço, Mário Batista, contou ao Record que tudo se terá passado por volta das 16h00, quando um grupo de adeptos do Benfica decidiu causar o caos, e atacar cinco adeptos do Sporting que se encontravam nas imediações do espaço. Um apanhou com uma pedra na cabeça, o outro foi esfaqueado, e ambos precisaram de se deslocar ao hospital para receber ajuda médica.

Nas palavras de Mário Batista: "O meu filho e outros amigos, elementos do Núcleo, foram durante a tarde para lá de forma a preparar tudo para sábado, devido ao dérbi. Tínhamos planeado preparar tudo para recebermos as pessoas e sportinguistas no sábado, durante o encontro. Depois, eles [que eram cinco elementos do Núcleo] notaram que havia um carro a fazer a ronda à sede e tinha ar suspeito. Passado pouco tempo, saíram cinco pessoas dos No Name, pegaram nas cadeiras na parte de fora do Núcleo e começaram a partir vidros e a mandar com cadeiradas", começou por explicar ao jornal Record.

Prosseguiu: "O meu filho e os amigos saíram logo para defender o local, mas os benfiquistas pegaram numa faca e espetaram nas costas do meu filho. Não foi de raspão, dá para perceber. Foi com intenção de espetar. Esfaquearam-no e ainda mandaram com uma pedra na cabeça de outra pessoa", explicou o presidente do Núcleo do Sporting de Setúbal.

Por último, atirou: "", deixando no ar a suspeita de que os ataques que se têm sucedidos sejam organizados.