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·18 de marzo de 2025

Julgamento da morte de Maradona escuta depoimento de testemunhas policiais

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O julgamento envolvendo suspeitos de causarem a morte de Maradona passou para uma etapa decisiva. Isso porque após a entrega de petições da acusação e da defesa, o Tribunal de San Isidro começou a escutar as testemunhas policiais, nesta terça-feira (18). Os agentes tiveram que responder perguntas envolvendo as condições da casa em que o ex-jogador viveu os seus últimos 15 dias de vida.

A Justiça levará em consideração os relatos do major comissário Lucas Borge, que atualmente é chefe da Superintendência de Segurança da AMBA Norte I. Contudo, em novembro de 2020, ele foi o chefe da Delegacia Departamental de Tigre. Outra testemunha será o comissário Javier Mendoza, que no atual cenário é chefe do Comando de Patrulhamento de Tigre. Além disso, o oficial Lucas Farias, que foi o primeiro agente uniformizado a chegar à moradia em que Maradona ficou no bairro de San Andrés.


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Acusação questiona testemunhas sobre condições de imóvel

Os representantes do Ministério Público, Patricio Ferrari e Cosme Iribarren, foram responsáveis por fazer os questionamentos às testemunhas policiais. Os promotores adjuntos solicitaram detalhes e mais especificamente condições da casa.

“Ele foi internado naquela unidade para reabilitação clínica e assistência domiciliar, o que hoje, sem dúvida, podemos dizer que foi calamitoso. Uma internação temerária, deficiente e sem precedentes. Não foi desenvolvido nenhum protocolo para realizar essa intervenção temerária no teatro de horrores que era a casa onde Maradona morreu, onde ninguém fez o que deveria fazer”, alegou Ferrari no momento de introdução das orientações da promotoria.

Inclusive, as pessoas convocadas puderam dar seus depoimentos e ilustrá-los com uma maquete 3D da casa em que o ex-astro passou seus últimos 15 dias de vida. A produção foi de alunos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Belgrano (UB).

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Suspeitos e filhas de Maradona se tornam testemunhas em nova etapa de julgamento

Dois dos acusados, o neurocirurgião Leopoldo Luque e a psiquiatra Agustina Cosachov, não participaram do julgamento, nesta terça-feira. Afinal, depois das duas primeiras sessões, a dupla também contribuiu com seus relatos. As três filhas de Maradona, Dalma, Gianinna e Jana, também foram testemunhas.

Sete integrantes da equipe médica que cuidava do ex-craque sofrem acusações de “homicídio simples com dolo eventual”. No caso, eles respondem por optarem por realizar atos criminosos mesmo tendo ciência das consequências fatais de suas práticas. Ainda haverá um julgamento separado de uma oitava suspeita. Em caso de condenação, as sanções podem variar entre oito a 25 anos de prisão.

Os alvos do julgamento contestam qualquer envolvimento com a morte do astro mundial. O eterno camisa 10 da seleção da Argentina, aliás, sofria com diversas enfermidades frequentes. A causa da sua morte foi edema pulmonar e insuficiência cardíaca, em 25 de novembro de 2020.

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