Revista Colorada
·12 de mayo de 2025
Maldição de Julho? Inter repete ciclo de desgaste com treinadores e Roger vira novo alvo em 2025

Revista Colorada
·12 de mayo de 2025
É sempre no meio do ano que a corda arrebenta no Beira-Rio. A história tem se repetido nos últimos anos como um roteiro previsível:
O Internacional entra em espiral de resultados ruins, sobrecarga no calendário, pressão por Libertadores e queda de desempenho no Brasileirão. No fim, o técnico de plantão começa a balançar — e geralmente cai antes de julho terminar.
Foi assim com Mano Menezes em 2023, demitido no dia 17 de julho, após sequência negativa em meio a um time sem respostas dentro de campo.
Em 2024, Eduardo Coudet seguiu o mesmo caminho: caiu no dia 10 de julho, após pressão por desempenho fraco, apesar de estar vivo em competições mata-mata.
Agora, em 2025, Roger Machado começa a viver situação semelhante.
A goleada por 4 a 0 para o Botafogo, neste domingo (11), acendeu o alerta em Porto Alegre. Com desempenho irregular no Brasileirão — apenas 9 pontos em 8 jogos e a 13ª colocação — e a sombra da eliminação precoce na Libertadores, o ambiente começa a ferver.
As redes sociais já pedem a saída do técnico, e a diretoria precisou vir a público defender o projeto.
Curiosamente, todos os treinadores demitidos nessa “maldição do meio do ano” terminaram o primeiro semestre sobrecarregados com jogos decisivos, elencos desfalcados e um Brasileirão deixado em segundo plano.
Quando o segundo semestre chegou — e o time pôde focar apenas em uma competição — a melhora apareceu. Mas foi tarde demais para os técnicos.
A pergunta que agora ecoa entre os colorados é simples: Roger Machado conseguirá quebrar esse ciclo ou será mais uma vítima do colapso anual do Inter?