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·14 de mayo de 2025

MP-RJ anuncia combate contra atos racistas em jogos da Libertadores e Sula

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O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) anunciou que iniciará uma ação de prevenção e repressão ao racismo e à xenofobia durante os jogos da Sul-Americana e Libertadores. Assim, ela acontecerá em solo carioca, com a presença de Promotores de Justiça do Grupo de Atuação Especializada do Desporto e Defesa do Torcedor (GAEDEST/MPRJ).

Além disso, o foco será em monitorar o comportamento de torcedores nas arquibancadas. A campanha “Estamos Vigilantes” reúne jogadores dos principais clubes cariocas, torcedores, jornalistas, profissionais de segurança e serviços que atuam nos estádios e promotores de Justiça.


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“Todos os torcedores que comparecerem às arenas esportivas do Rio de Janeiro terão o Ministério Público ao seu lado. Com o objetivo de punir eventuais autores desses atos criminosos e garantir justiça e proteção aos direitos de todos os cidadãos “, disse o procurador-geral de Justiça, Antônio José Campos Moreira, idealizador do GAEDEST.

Dessa forma, haverá agentes nas arquibancadas e monitoramento pelo circuito interno de câmeras dos estádios. Após a identificação do ato, policiais e seguranças conduzirão o autor ao Juizado do Torcedor. Confirmado o flagrante, será determinada sua prisão e iniciado o processo criminal.

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Mesmo caminho da Fifa

A campanha segue a mesma ideia da Fifa, que tem endurecido as punições em casos de racismo, com previsão de aplicação de multas altas e até derrota por WO. Ao longo do 74º Congresso da entidade, o Conselho aprovou por unanimidade a edição revisada do Código Disciplinar.

Isso se deu em virtude do aumento de casos. Um deles foi em março, quando o atacante Luighi, do Sub-20 do Palmeiras, foi vítima de ofensas racistas. Isso ocorreu na partida contra o Cerro Porteño, pela Libertadores Sub-20, no Paraguai.

No Rio de Janeiro, dois torcedores do Botafogo fizeram gestos racistas para a torcida adversária durante o duelo com o Palmeiras, no Nilton Santos, em novembro. Na época, a Conmebol multou o clube em US$ 60 mil (aproximadamente R$ 335 mil na cotação da época).

Por fim, o MP-RJ pede que qualquer pessoa que presencie um ato de discriminação se manifeste imediatamente. Em seguida, acione policiais militares, a segurança do estádio ou o promotor de Justiça de plantão no Juizado do Torcedor.

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