Paiva e o argumento quase irrefutável para convencer a torcida do Botafogo | OneFootball

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·14 de mayo de 2025

Paiva e o argumento quase irrefutável para convencer a torcida do Botafogo

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O futebol brinda o público com algumas ironias pontuais. Renato Paiva é ainda um nome que provoca arrepios em boa parte dos torcedores do Botafogo. No entanto, o técnico português tem um argumento convincente para mobilizar estes alvinegros desconfiados a lotar o Estádio Nilton Santos, nesta quarta-feira (14), às 21h30, contra o Estudiantes (ARG), pela quinta rodada do Grupo A desta edição da Copa Libertadores. Um recurso quase irrefutável. No recorte das seis primeiras partidas do atual treinador do Glorioso como local, nenhum outro técnico da era SAF alcançou os números de Paiva. Um bom presságio para acreditar que o Mais Tradicional estará mais perto das oitavas de final da competição internacional, com dois compromissos pela frente (a Universidad de Chile aguarda o Pincha na lista de espera).

O treinador soma, assim, cinco vitórias (Juventude, Carabobo, Fluminense, Capital e Internacional) e um empate (São Paulo). 16 gols marcados e apenas dois sofridos. Campeão brasileiro e da Libertadores em 2024, o antecessor Artur Jorge ficou para trás, algo que, aliás, motivou Paiva a levar os próprios resultados na esportiva ao ser abordado pela equipe de reportagem do Jogada10.


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“Não sabia deste dado. Bom, eu troco este retrospecto pelas taças que o Artur Jorge ganhou aqui”, divertiu-se Paiva após a vitória do Botafogo sobre o Internacional por 4 a 0, no Engenho de Dentro, no último fim de semana, pelo Campeonato Brasileiro.

Tapetinho neles!

A liderança, neste ranking, não é recente. Renato Paiva obteve, enfim, a ponta e “despachou” Artur Jorge há duas semanas, quando o Glorioso, com um time misto, goleou o Capital por 4 a 0, no Colosso do Subúrbio, pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil. Ele, então, interpreta os próprios números e lembra que ainda não está satisfeito.

É uma equipe que não joga em casa da mesma forma como atua fora, sem os mesmos resultados. Nossa responsabilidade é corrigir. Nós aproveitamos muito bem o fator local. Talvez o piso sintético possa ter alguma influência. E só treinarmos aqui na véspera do jogo, treinamos em gramado natural. Mas sinto que é o conforto dos jogadores, de conhecerem bem o estádio, de terem a sua torcida… É o copo meio cheio, o copo meio vazio é que temos que transportar para jogar fora. Precisamos da mesma eficácia e qualidade”, pontuou Paiva.

Os treinadores do Botafogo, durante a era SAF, nos seis primeiros jogos

Luís Castro (2022-2023) – Três vitórias, duas derrotas e um empate – nove gols marcados e cinco sofridos – Aproveitamento de 55,5%

Bruno Lage (2023) – Quatro vitórias e dois empates – 14 gols marcados e quatro sofridos – Aproveitamento de 77,7%

Lucio Flavio (2023) – Lucio Flavio (2023) – Um empate e três derrotas (demitido antes do sexto jogo) – Sete gols marcados e nove sofridos – Aproveitamento de 8,3%

Tiago Nunes (2023-2024) – Três vitórias e três empates; sete gols marcados e dois sofridos – Aproveitamento de 66,6%

Artur Jorge (2024) – Cinco vitórias e um empate; 13 gols marcados e cinco sofridos – Aproveitamento de 83,3%

Renato Paiva (2025) – Cinco vitórias e um empate; 16 gols marcados e dois sofridos – Aproveitamento de 88,8%

Obs: o Jogada10 não considerou os números de treinadores interinos (Cláudio Caçapa, Fábio Matias e Carlos Leiria).

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