Jogada10
·9 de marzo de 2025
Palmeiras acusa Conmebol de ‘conivência’ com atos racistas

Jogada10
·9 de marzo de 2025
O Palmeiras criticou as medidas determinadas pela Conmebol contra o Cerro Porteño como punição pelas ofensas racistas ao jogador Luighi. O caso ocorreu no jogo do dia 6/3 no Paraguai.
A Conmebol determinou o pagamento de uma multa de 50 mil dólares (R$ 289 mil) e proibiu a presença de torcedores nos próximos jogos do Cerro ao longo da Libertadores Sub-20. Além disso, exigiu a publicação de uma campanha de conscientização contra o racismo nas redes sociais oficiais do clube paraguaio.
O Verdão considerou as penas brandas e insuficientes diante da gravidade do caso. Afinal, o atleta foi chamado de macaco e ainda levou uma cusparada ao se dirigir ao banco de reservas.
A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, quer pedir apoio à Fifa para que haja severidade contra os casos de discriminação racial Assim, a punição rigorosa desestimularia novos casos.
“As sanções ao Cerro Porteño, em vez de servirem ao propósito de coibir um problema seríssimo, na prática demonstram a conivência das entidadese”, diz a nota. O Palmeiras destaca que trata-se de “um crime que vem se repetindo incessantemente”.
O caso contra Luighi, que chorou durante entrevista após a partida, teve grande repercussão. Assim, o clube paraguaio pediu desculpas ao Palmeiras, com uma carta endereçada a Leila Pereira.
“Expressamos nossas mais sinceras desculpas pelo lamentável e triste comportamento de certas pessoas que se encontravam nas tribunas, no jogo disputado no dia de ontem por parte de Palmeiras e Cerro Porteño”, dizia a mensagem.
A presidente do Verdão já havia declarado que pretendia buscar o apoio da Fifa, se fosse necessário. Assim, após o anúncio das punições ao Cerro, essa deve ser a diretriz do Palmeiras.