Central do Timão
·2 de febrero de 2025
Central do Timão
·2 de febrero de 2025
Na tarde deste sábado, 1º de fevereiro, o Corinthians voltou a entrar em campo em sua maratona de jogos do início de temporada. O Alvinegro enfrentou o Noroeste, na Neo Química Arena, pela sexta rodada da fase de grupos do Campeonato Paulista, vencendo por 2 x 1. Os gols do Timão foram marcados por Igor Coronado e Talles Magno, que fizeram a equipe chegar aos 15 pontos ganhos no torneio estadual.
Após o jogo, o técnico Ramón Díaz e o auxiliar Emiliano Díaz falaram à imprensa em entrevista coletiva. Na conversa, a dupla analisou o momento da equipe e o que ainda precisa ser melhorado, além de enaltecerem a qualidade técnica do Campeonato Paulista e detalhado a visão sobre alguns destaques individuais do Timão, como Carrillo e Talles Magno. Confira as principais respostas:
Foto: Reprodução/Corinthians TV
Necessidade de evolução (Emiliano Díaz)
“Temos uma forma em todos os clubes que trabalhamos, ser protagonista, jogar no campo adversário e ser quem controla o jogo. Às vezes dá, às vezes não. Para a evolução que a gente pretende, tem muito a melhorar. Tem jogadores que precisam ser protagonistas. As estatísticas falam por si só – afirmou o auxiliar. Temos que romper a barreira que produzimos ano passado. Fazer mais gols, sofrer menos, é uma briga que temos com o grupo e conosco mesmo, ganhar mais duelos, ser mais protagonistas… O teto é difícil de falar, queremos evoluir mais. No momento determinante do torneio, quando tem que decidir, aí tem que responder e pretendemos que seja muito mais.”
Finalizações preocupam? (Emiliano Díaz)
“Não preocupa, é começo de temporada, não preocupa. Não são fáceis esses jogos, os adversários vêm defender, temos pouco espaço. Já temos 15 pontos, mais do que no Paulistão do ano passado. Acho que tem que dar valor ao que está fazendo o grupo e não preocupa nada. Claramente gostaríamos de mais, mas é só o começo, a gente está tranquilo.”
Sistema defensivo (Emiliano Díaz)
“O mesmo que exigimos na frente, exigimos atrás. É questão de atenção. Na marcação estamos bem, às vezes dá uma desligada, mas não preocupa. Sobre eficácia de gol, também é começo, mas não preocupa. Contra a Ponte e hoje tivemos muito escanteios, mas não conseguimos marcar.”
Minutagem para Diego Palacios (Ramón Díaz)
“Como vocês viram, ele está treinando bem, Maycon também está treinando bem. Paulatinamente, vamos colocando os jogadores que voltam de lesão para que não tenham inconveniente. Eles trabalham duro, querem voltar, estamos usando-os em momentos que a equipe está tranquila para que eles aproveitem da melhor maneira.”
Talles Magno e Igor Coronado (Emiliano Díaz)
“Temos um grupo muito bom, a briga entre eles é forte. Talles ano passado começou bem, mas teve azar com lesões, depois o time engrenou, ele não conseguiu espaço. Hoje está sendo protagonista, estamos felizes por ele. Do Igor estamos contentes, ele está tendo boa performance. Precisamos de todos, ano longo, se chegarmos a todos as finais são 84 jogos, uma loucura. Precisamos de todos.”
Talles pode jogar com Garro? (Ramón Díaz)
“Sim, pode ser, todos podem jogar. Todos estão em condições, o time está bem animicamente, estamos administrando bem os esforços. Depois de amanhã jogamos outra vez, não há tempo para recuperação, mas estamos administrando. E os jogadores são muito inteligentes, estão entendendo que precisamos fazer esforço grupal. Temos muito medo de que eles se machuquem. Jogamos contra times que se defendem e são duros, não queremos ter nenhuma lesão para que quando tivermos que jogar a Libertadores sejamos protagonistas.”
Momento de Carrillo (Ramón Díaz)
“Esse é um trabalho que estamos fazendo. Carrillo é um jogador de alto nível, sabemos a qualidade que tem, ele está ajudando muito os jovens. Quando precisou jogar esse ano, correspondeu muito bem, no jogo passado com um campo muito difícil ele se adaptou bem. Hoje esteve muito bem, ele ajuda com experiência, dá tranquilidade, apoio.”
Nível técnico do Paulistão (Emiliano Díaz)
“Acho que é muito duro. Você enfrenta times que estão preparados com um mês a mais do que a gente, e nós temos obrigação de ganhar, jogar lindo, fazer gols. É muito duro. Pela pouca experiência que a gente tem, é um dos campeonatos mais duros do Brasil. O clima não está ajudando nada, tem muita chuva, sempre se joga em campo pesado, isso está atrapalhando o espetáculo. Gostamos de jogar o Paulista, mas é duríssimo. O tempo de preparação curto para um torneio tão importante atrapalha um pouco, mas não tem jeito, temos que seguir.”
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