Jogada10
·3 de marzo de 2025
Resumo da janela internacional do Vasco: R$ 45,6 milhões em oito reforços
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Jogada10
·3 de marzo de 2025
Vivendo imbróglio com a 777 Partners, sócia majoritária da SAF, o Vasco encerrou a janela internacional de transferências com um gasto ‘baixo’ em relação aos anos anteriores. Afinal, sem os aportes da 777 por conta de litígio na Justiça, o clube precisou de economia para reforçar o elenco.
Dessa forma, essa foi o menor investimento em janelas de verão nos três anos desde que a SAF cruz-maltina nasceu. Em 2023, na primeira com a 777 no comando, foram R$ 116,4 milhões investidos em 16 jogadores, o que dá uma média de R$ 7,27 milhões por cada atleta. No ano seguinte, o valor subiu: R$ 117,78 milhões em dez reforços – R$ 11,77 milhões para cada novo jogador.
Em 2025, porém, pela primeira vez desde a criação da SAF, o Vasco não tem o sócio ao lado, com a diretoria, comandada por Pedrinho, segurando o talão de cheques. Assim, o clube gastou “apenas” R$ 45,6 milhões na janela, encerrada no último dia 28. Isso gera um custo de R$ 5,7 milhões para cada jogador contratado, em média.
Afinal, cinco deles acertaram de graça: o goleiro Daniel Fuzato, os zagueiros Lucas Oliveira, Lucas Freitas e Maurício Lemos, além do volante Tchê Tchê. Posteriormente, o clube acertou as chegadas de Loide Augusto, Nuno Moreira e Benjamin Garré – todos atacantes de lado de campo. Vale lembrar que entre os dias 10 de março e 11 de abril será possível contratar novos reforços, desde que jogadores que atuem no Brasil. O ponta Palacios, do Atlético-MG, está certo para chegar à Colina neste período.
O Vasco e a 777 Partners estão em disputa judicial para definir os próximos passos da SAF vascaína. No meio tempo, Pedrinho ainda busca a venda do futebol do clube para um novo investidor, algo que só deverá ocorrer após a Arbitragem, mediada pela FGV, que decidirá a distribuição da porcentagem das ações. Atualmente, 31% pertencem à 777 (referentes a R$ 310 milhões já investidos), 30% seguem com o CRVG (clube associativo), enquanto 39% estão em litígio.
Dessa forma, sem maiores investimentos de fora, o Vasco busca viver com os valores orgânicos que recebe por meio das receitas do clube, como patrocínio, marketing, bilheteria e venda de atletas. Recentemente, Pedrinho e seus pares entraram com pedido de Recuperação Judicial para o clube e a SAF. Isso possibilitará a renegociação de dívidas que asfixiam os cofres e um melhor fluxo de caixa, visto que, com a RJ, o ano de 2025 entra em carência.