Rui Borges: «Não ganhámos absolutamente nada» | OneFootball

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·16 de mayo de 2025

Rui Borges: «Não ganhámos absolutamente nada»

Imagen del artículo:Rui Borges: «Não ganhámos absolutamente nada»

É o fim de semana de todas as decisões. No passado sábado, o dérbi acabou por não dar em título, mas este sábado é garantido que vai haver campeão nacional. O Sporting parte em vantagem em relação ao Benfica e sabe que "só tem" de fazer o mesmo tipo de resultado que o eterno rival para ser bicampeão.

A pensar no último jogo da Liga, contra um Vitória SC onde começou a temporada, Rui Borges, treinador do Sporting, fez esta sexta-feira a antevisão da partida que pode dar aos leões um feito não atingido há mais de 70 anos.


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O técnico dos leões admitiu que a equipa está com uma ansiedade natural do momento, mas garantiu que todo o grupo está focado num só objetivo: ganhar e ser campeão nacional.

Rui Borges em discurso direto

Ansioso?: «Um bocadinho ansioso. Não por aquilo que será o jogo, mas que chegue. Estaria a mentir se dissesse que não estou um bocadinho ansioso, temos é de saber lidar com essa ansiedade e transformá-la em energia boa. É pedir aos adeptos que se mantenham iguais a si próprios. Têm sido fantásticos, incríveis, não há palavras para descrever tudo o que nos têm dado. Acredito muito que merecem ser bicampeões e esse é o grande objetivo de todos. Amanhã serão muito importantes no objetivo de vitória, para depois concretizar o grande objetivo»

Morita pronto para 90 minutos?: «O Morita está preparado para jogo. Se der para 90' ótimo, se não der, não dá. Jogará outro que dará uma grande resposta também. (...)

Tem tido alguns problemas, mas isso não é só o Morita. Foi também essa a nossa luta em alguns momentos. Mas vejo-os focados, preparados para jogar e para ajudar a equipa. Pode jogar o Morita, o Pote, outros ali no 'miolo'. Olho para a equipa e vejo-a capaz de dar resposta, já tivemos a ausência de todos. Só o Trincão é que não, acho eu... Fomos sempre lá. Competitivos. Quando faltar a inspiração, que não falte atitude. E isso jamais será apontado à equipa»

Percurso na época do Sporting: «Pontos perdidos? Esqueçam, não lamento nada. O nosso trajeto fala por nós, por tudo o que fomos capazes. O grupo acredita que merece muito ser campeão. É isso que nos mantém superconcentrados, focados naquilo que é o nosso único objetivo, que foi sempre, e perante as dificuldades, o mesmo. O grupo tem sido fantástico, independentemente de não ganharmos sempre. Digam-me um treinador que ganhou os jogos todos... Acredito, e o grupo acredita, que merece ser campeão»

Gyokeres e a Bota de Ouro: «Vejo-o focado em ajudar a equipa, ser campeão. É isso que quer, que todos querem. É por isso que digo que é um grande grupo. Às vezes poderiam existir egos, mas não há. Por tudo o que se fala do Viktor, pelo peso ao longo da época...

O grupo está focado apenas e só num objetivo, que é o de todos. Independentemente da Bota de Ouro. Ficaremos todos muito felizes se conseguir esses objetivos, mas está muito mais focado no coletivo. Tenho a certeza que fará um grande jogo»

Festejos depois do dérbi: «Não desagradou e tive a oportunidade de falar disso no final do jogo. A alegria é natural, mas é uma alegria no sentido de estarmos prestes a jogar a decisão em nossa casa. Eles sentem que serão importantes. A euforia percebe-se. Para a equipa, sabem bem que não ganhámos. Temos 100 minutos para jogar amanhã e é isso que vai decidir. Temos de ser capazes de ultrapassar uma grande equipa para sermos campeões. É nisso que estamos focados»

Peso da ausência de Hjulmand: «Os jogos são totalmente diferentes. É um jogador importante, tem peso por ser o nosso líder dentro de campo, é o nosso capitão. Claro que tem peso. Mas a equipa tem sido capaz de responder. O espírito coletivo é muito grande, a crença. A coragem e a ambição deste grupo são infinitas»

Adormecer na vantagem: «Eu quero é ganhar. Percebo que falem às vezes do bloco mais baixo, mas tem de se dar mérito ao adversário, também têm capacidade de nos empurrar para trás. Às vezes a equipa acha que está bem assim [mais atrás]. Vocês agarram-se à estatística. Somos a equipa que menos situações de golo permite ao adversário. São dados.

A equipa está confortável, preparada para estar em que momento for. Mas às vezes os jogadores agarram-se um bocadinho mais ao resultado, faz parte. Por mais que o treinador queira, às vezes é difícil passar a informação. Só temos durante a semana e, depois, o intervalo para ajustar. São tomadas de decisão coletivas»

Como se gere a ansiedade: «Está preparado para jogar. Tem tido alguns problemas, mas isso não é só o Morita. Foi também essa a nossa luta em alguns momentos. Mas vejo-os focados, preparados para jogar e para ajudar a equipa. Pode jogar o Morita, o Pote, outros ali no 'miolo'. Olho para a equipa e vejo-a capaz de dar resposta, já tivemos a ausência de todos. Só o Trincão é que não, acho eu... Fomos sempre lá. Competitivos. Quando faltar a inspiração, que não falte atitude. E isso jamais será apontado à equipa»

Como sente o balneário: «Sou um treinador limpo, não levo nada trabalhado nem pensado. Digo o que sinto no momento. Em algum momento vem-me uma palavra ou outra à cabeça e ando à volta disso, é uma coisa muito do momento. É o que sinto. Em relação à equipa, sinto-a exatamente igual às outras semanas.

Acredito que haja sempre um bocadinho de ansiedade, mas não o mostraram durante a semana de trabalho. Espero que estejam a lidar bem com isso e que amanhã também seja assim. O jogo vai criar um bocadinho dessa ansiedade, é normal. Mas é em nós, no Vitória, no Sp. Braga, no Benfica... Temos de ser capazes de transformar isso em energia boa para podermos ultrapassar o adversário»

Fez alguma promessa?: «Sou muito crente, e já o disse aqui, mas não. Sou crente apenas e só. Peço muita força, só. Depois é um jogo de futebol. Temos de desfrutá-lo como tal. Há três resultados possíveis. Nós queremos ganhar e do outro lado está uma equipa que quer fazer o mesmo. A crença será muita, mas apenas e só isso»

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