A grande missão que Roger terá que fazer após a vitória difícil do Inter | OneFootball

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JB Filho Repórter

·29 janvier 2025

A grande missão que Roger terá que fazer após a vitória difícil do Inter

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  • A vitória por 2 x 0 expões uma chance do Roger avaliar exatamente o que o Inter deixou de fazer para conseguir ser eficiente contra um time retrancado. 
  • Eu sei que é preciso reconhecer os méritos da vitória e jamais vou querer reduzir os três pontos. Agora, Gauchão tem que servir para avaliação do desempenho do time. E hoje precisam avaliar qual é a melhor maneira que vão encontrar para furar retrancas.
  • Bom, começando do começo, com perdão da redundância, o Roger começou com força máxima. Botou time titular, independente do gramado pesado pela chuva. Eu até não faria isso por conta do desgaste. É o quarto jogo em menos de duas semanas (México, Guarany, Juventude e São José), mas tá na cara que o Gauchão virou Copa do Mundo e vão priorizar. Além disso, também tem gente muito competente para definir estas coisas. Então, preciso respeitar.
  • Em campo, um fato mudou toda a partida. O São José teve um jogador expulso com 14 minutos (eu não daria, achei meio forte. O jogador pega, mas estava olhando para a bola e o lance não tem grande consequência. De qualquer maneira, é um chamado cartão laranja, como os árbitros falam, que alguns podem dar e outros não. E é um lance passível de expulsão. Então, tem que respeitar a decisão).
  • A partir daí, o Rogério Zimmermann fez o que mais sabe, retrancar tudo. Meteu duas linhas de quatro (por vezes cinco) e virou outro esporte. Nada contra a estratégia do cara, ele fez o que poderia. Só que isso realmente muda completamente o cenário de uma partida.
  • E aqui fica a reflexão para o Inter. Afinal, foi muito difícil furar essa retranca. Eu sei que quase sempre é duro, só que esse quadro vai acontecer mais vezes na temporada e cabe ao Roger trabalhar para achar soluções.
  • O Inter só conseguia entrar quando, por exemplo, o Borré fez a parede e o Vitinho entrou na área finalizando. Ou até quando o Vitão fez um chuveirinho e o Valencia “marcou” um gol anulado, porque bateu na mão. De resto, muita bola de um lado para o outro, sem conseguir avanços.
  • A verdade é que o gol só saiu no pênalti. E foi pênalti. O cara errou o tempo de bola e meteu o braço. Indiscutível. Alan Patrick bateu e fez 1 x 0.
  • A prova que o jogo foi outro é que o São José se obrigou a sair e finalmente tinha espaços para jogar. Minutos depois, Carbonero, que entrou bem, guardou o dele. Roger já tinha o elogiado pelos treinamentos. O colombiano começou com o pé direito. Bela finalização.
  • A partida teve alguns destaques não tão positivos. Bernabei não conseguiu jogar nem perto do que sabe e o Wanderson também esteve abaixo. Nessa linha, podemos lembrar que o Thiago Maia não está o mesmo e que o Aguirre ainda não aconteceu.
  • Só que, até por esse cenário completamente diferente e, principalmente, pelo desgaste de jogos seguidos, não consigo ser definitivo com nenhum jogador.
  • Pra mim, o grande ponto que o Roger precisa usar essa partida é: como ele vai melhorar o desempenho quando o Inter enfrentar um adversário retrancado, fechado em duas linhas de quatro, com todo mundo lá atrás. Essa é a grande missão que fica após esse jogo.
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