Gazeta Esportiva.com
·25 novembre 2024
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·25 novembre 2024
Por Iúri Medeiros
O Corinthians do técnico Ramón Díaz ganhou uma “cara”. Depois de oscilações e muitas mudanças no time titular, a equipe se estabeleceu nesta reta final de temporada como um dos conjuntos mais competitivos do futebol brasileiro.
A vitória do Timão por 3 a 1 sobre o Vasco não surpreendeu. Jogando diante de seu torcedor, o Corinthians repetiu padrões de comportamento das últimas partidas e contou com a “ajuda” de uma equipe bastante fragilizada e errática.
A marca desse Corinthians vem sendo o envolvente sistema ofensivo. Atuando no 4-3-1-2, o time conta com a aproximação de seus jogadores mais talentosos e muita busca pela dupla de ataque, que constantemente oferece opção de passe na faixa central.
É um time que gosta da posse de bola e trabalha para envolver a defesa adversária com toques curtos e movimentação. É um modelo de jogo cada vez menos usado por treinadores nos dias de hoje, já que presenciamos a predominância do sistema posicional, inclusive no território brasileiro.
Com essas trocas de posição e aproximações, alinhadas com a qualidade técnica do elenco, o Corinthians chega muito facilmente ao gol adversário. Contra o Vasco, o time acumulou chances desperdiçadas e mesmo assim anotou três gols só no primeiro tempo.
É claro que a tabela do Corinthians nessa reta final de Brasileiro ajuda. O time enfrentou os adversários mais fortes no começo do turno, o que foi um facilitador para essa campanha de recuperação. Mas não se pode, de jeito nenhum, reduzir a evolução do Corinthians à fragilidade dos rivais ou à qualidade dos atletas.
O Corinthians, depois de meses de sofrimento e instabilidade, é bem treinado. Evidentemente que ainda há margem de melhora, especialmente no setor defensivo, mas a equipe compete e, com méritos, briga por uma vaga para a próxima Copa Libertadores.
O Corinthians joga bola. E ontem, mais do que nunca, Itaquera virou baile.
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