Anselmi e a ausência de vitórias: «Se não queres exigência, não queres estar no FC Porto» | OneFootball

Martín Anselmi procura este domingo a primeira vitória na Liga Portugal Betclic. Na antevisão da deslocação do FC Porto ao Algarve, para defrontar o Farense, Martín Anselmi falou sobre a necessidade triunfos dos dragões e a aprendizagem do plantel azul e branco das ideias da nova equipa técnica.

Farense está mais reforçado após o mercado de transferências?: «No futebol, não só em Portugal como lá fora, já não existem partidas e adversários fáceis. O futebol está muito equilibrado e cada vez é mais difícil ganhar. É uma equipa domina bem algumas fases do jogo. A transição, a bola parada e quando defendem para subir a pressão. A tabela não reflete a realidade do Farense.»

A energia que trouxe começa a depender de vitórias?: «Temos de perceber o contexto. Chega uma equipa técnica nova a um clube, numa fase avançada da época. Competições europeias ao virar da esquina e jogos importantes para a Liga. O FC Porto está sempre obrigado a ganhar. Temos de viver cómodos nessa incomodidade. Isso tem de fazer parte de um profissional de elite. Se não estás incómodo, não estão no lugar que deves estar.»

«Se não queres ter exigência, não queres estar no FC Porto. Isso não pode é estar na cabeça antes dos jogos. O foco tem de ser executar o plano para cada jogo o melhor possível.»

Há a ideia que os centrais do FC Porto não se sentem confortáveis com bola. Concorda que têm dificuldades neste novo modelo?: «Não concordo. O trabalho é mais profundo. Não é o mesmo uma pressão homem a homem da AS Roma, ou o Sporting que te deixa fazer um, dois passes e depois faz uma pressão diferente. Temos tido bolas dos defesas que criaram situações de golo. Essa é uma visão resultadista, não é analisar o jogo. Os nossos jogadores estão num processo de aprendizagem, encontrar as melhores vantagens para cada situação.»

«Sair a jogar, passar a bola, ser pragmático é etiqueta. Eu quero é fazer golos. Nós tentamos fazer isso ao encontrar vantagens. E nem todos os jogos são iguais.»