Apesar da goleada, Benfica deixou relvado com revolta (e até houve expulsão) | OneFootball

O Benfica goleou o AVS no último domingo, por 6-0, em partida válida para a 31.ª jornada do campeonato nacional, mas os jogadores encarnados, ainda assim, queriam mais deste jogo e prova disso foi a reação de todos eles quando foi anunciado, pela equipa de arbitragem, que o encontro teria apenas dois minutos de compensação para a segunda parte.

O quarto árbitro comunicou a decisão e rapidamente a revolta tomou conta do Benfica. Lourenço Coelho, diretor-geral para o futebol do Clube, foi o primeiro a manifestar-se com veemência, levantando-se do banco para contestar a decisão. A atitude em causa teve eco imediato. Elementos do banco do AVS responderam à indignação Benfiquista, levando o árbitro a exibir um cartão amarelo ao adjunto Fábio Espinho. A contestação, no entanto, não ficou por aí.

Num ambiente cada vez mais tenso, outros membros do staff do Benfica associaram-se aos protestos. O árbitro Carlos Macedo, perante a insistência e intensidade das reclamações, sancionou também Lourenço Coelho com cartão amarelo. Porém, o dirigente das águias manteve a postura de contestação, o que levou o árbitro a mostrar-lhe um cartão vermelho, expulsando-o do banco.

A indignação estendeu-se também ao relvado. Fredrik Aursnes e Nicolás Otamendi não esconderam a surpresa e o desagrado. O médio norueguês chegou mesmo a levantar dois dedos, interpelando o árbitro e questionando se seriam realmente apenas dois minutos de tempo extra.

Apesar deste episódio de alguma revolta, o Benfica deixou o relvado da Luz com três pontos importantes e chegou mesmo a assumir, provisoriamente, a liderança da Liga Portugal Betclic, com 75 pontos, ainda que o Sporting, horas depois, tenha vencido o Boavista, por 5-0, resultado que permitiu aos leões ascenderem, novamente, à primeira posição, embora com os mesmos pontos.