Fogo Na Rede
·1 décembre 2024
Fogo Na Rede
·1 décembre 2024
Em atualização.
Campeão da Libertadores com menos de um ano à frente do Botafogo, o técnico Artur Jorge definiu a conquista em coletiva de imprensa após a vitória sobre o Atlético-MG por 3 a 1, em Buenos Aires.
– Nesta altura temos muito de emoção dentro de cada um de nós. Foi uma vitória épica, provavelmente a mais épica de uma final de Libertadores. Um feito enormíssimo. Sabíamos da responsabilidade, das nossas possibilidades, acreditamos mesmo com um menos um homem. Eu, como técnico, só tenho que me render à qualidade desses atletas, desses homens. Só uma equipe com essa gana consegue um feito desses. Estou muito feliz por levar um trofeu dessa dimensão ao Botafogo. Os jogadores trabalharam muito desde o jogo com o Aurora, hoje são justos e merecedores vencedores. A tocida também, é por ela que lutamos, é fonte de energia inesgotável. Feliz por contribuir e dar alegria a quem tanto tem sofirdo nos últimos anos – afirmou Artur Jorge.
Vitor Silva/Botafogo
— Esses dois grandes homens argentinos (Thiago Almada e Barboza) fazem parte de uma equipe tremenda, carregada de ambição. São dois bons exemplos da qualidade do que é o jogador argentino, também têm tido sucesso no Brasil. Foram hoje justamente coroados em sua terra natal. Fico muito feliz por eles, não consigo imaginar a alegria de estar em seu país e conquistar esse título. Barboza trouxe três ônibus da família (risos), então acredito que tenham ficado muito satisfeitos de vê-lo ganhar não só o troféu (da Libertadores), como também um troféu individual. Sem dúvidas, trabalharam muito para chegar aonde chegaram e ganhar o que ganharam.
— Eu nunca fui de individualizar, nunca fui nada sozinho. O que me move é conquistar títulos coletivos. Não tenho preocupação de ser o melhor, o pior, o terceiro ou quarto técnico na história do Botafogo. Pra mim, aquilo que é importante é este troféu que aqui está, que é nosso, da equipe. O que nós conseguimos hoje aqui é a minha meta. É hoje, sempre, será no futuro, onde quer que eu esteja. Meu objetivo será sempre, lado a lado com os meus jogadores, caminhar para conquistar títulos. Muito fiz hoje porque ajudei e contribuí na minha melhor parte, naquilo que eu consigo dar o meu melhor, para que eles pudessem fazer um jogo com esta dimensão. Um jogo épico, volto a dizer.
— Vamos viver isso de forma muito tranquila, serena. Para poder desfrutar do que conseguimos fazer. Por mérito nosso estamos no Mundial. Que chegará a seu tempo. Porque até lá temos Internacional e São Paulo para ganhar, porque quero ganhar o título Brasileiro. Hoje vamos festejar, espero ter dormido bem ontem, porque hoje não vamos dormir. Depois vamos para o Rio, nos preparar para os jogos contra Internacional e São Paulo. Depois pensamos no que tem mais adiante.
— Não me recordo de nada parecido de uma equipe que disputou uma final como essa, jogando mais de 90 minutos com um jogador a menos. Obviamente que é difícil perder um jogador naquele momento. E como venho dizendo, essa equipe nunca me falha. Hoje, mais do que não me falhar, é não falhar a eles mesmos. Fizeram que perdendo um colega, se superassem para compensar. 3 a 1. Não foi 1 a 0 com bola para a frente. 3 a 1. São extraordinários. Sem títulos, são campeões.
— Era o jogo mais importante da minha carreira. E foi a vitória mais saborosa de toda a minha carreira.
— Gosto muito deles. Fico sempre rendido porque é aquilo que nós sentimos. Não fazemos e trazemos aqui conversas para sermos simpáticos com a imprensa. Dizemos o que sentimos, o que é genuíno e verdadeiro. E isso só se consegue em um grupo, de fato, de grande nível. Sincero no dia a dia, no trabalho, naquilo que faz todos os dias para ganhar o maior número de jogos possível. Alguns jogos não ganhamos, não somos imbatíveis. Mas lutamos e trabalhamos para ganhar todos os jogos que participamos. Fico desta forma porque me vejo em todas as palavras que eles dizem. É exatamente o que prometemos e nos comprometemos uns com os outros no dia a dia do nosso trabalho.