Glorioso 1904
·10 février 2025
Candidato à presidência da AFL expõe bastidores: “Benfica nem me recebeu”
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Glorioso 1904
·10 février 2025
13 anos depois, Nuno Lobo, atual presidente da Associação de Futebol de Lisboa (AFL), pôs o seu lugar à disposição uma vez que se vai candidatar à presidência da Federação Portuguesa de Futebol. Todos os clubes que compõem a AF Lisboa irão, no dia 12 de fevereiro, num ato eleitoral, votar quem irá suceder o ex-presidente. Os dois nomes que estão em cima da mesa são Rui Rodrigues e Vítor Filipe, este último que deixou duras críticas.
Em primeiro lugar, Rui Rodrigues, oferece à vista a sua candidatura “AFL de Todos para Todos” e, em entrevista para o jornal A Bola, revelou já ter o apoio de tanto Benfica e Sporting. Rui Rodrigues é um antigo árbitro profissional e,além destes clubes, conta com apoios de ex-jogadores, como Beto e Jorge Andrade.
Por outro lado, o outro candidato, Vítor Filipe, ex-jogador, treinador e também dirigente, acusa Pedro Proença, atual presidente da FPF, de tentar influenciar as eleições para a associação distrital, dizendo que é por essa razão que o Clube da Luz e os leões não apoiam a sua candidatura. O dirigente, que foi conselheiro de Nuno Lobo ao longo de todos estes anos, revela que foi recebido por Frederico Varandas, atual presidente do Sporting, e que este lhe revelou estar “comprometido com Proença”.
“O presidente do Sporting teve a cortesia de me receber e disse que toda a gente lhe dizia muito bem de mim, mas que não podia votar em mim porque estava comprometido com Pedro Proença. Que eu saiba, Pedro Proença é candidato à presidência da Federação Portuguesa de Futebol e não da AFL. Toda a gente percebe aquilo que ele [Varandas] me quis dizer. E, talvez por isso, o Benfica nem me recebeu, apesar das inúmeras vezes que pedi para ser recebido”, lamenta.
Vítor Filipe diz ainda que respeita “as decisões institucionais de Benfica e Sporting”, mas realça o facto dos encarnados e os verdes e brancos não o apoiarem é também um sinal a ter em conta sobre a lista encabeçada por Rui Rodrigues. "O facto de não ter esses apoios mostra que a minha candidatura é independente. Não estou preso a acordos de bastidores, nem a interesses que possam limitar a minha liberdade de ação. Esta candidatura não nasceu de gabinetes ou jogos de influência, mas no terreno, junto dos clubes", expõe.