Em seca de gols, São Paulo abre semana que pode definir o futuro da temporada precisando de retomada de atacantes | OneFootball

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AVANTE MEU TRICOLOR

·23 septembre 2024

Em seca de gols, São Paulo abre semana que pode definir o futuro da temporada precisando de retomada de atacantes

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Chegou a tão esperada semana de decisão de Copa Libertadores. O São Paulo não atravessa lá sua melhor fase na temporada, mas terá que reagir para tentar eliminar o Botafogo e alcançar as semifinais da sonhada competição.

Serão dois treinos nas manhãs desta segunda (23) e terça-feira (24) no CT da Barra Funda até chegar o dia do jogo no Morumbi na quarta-feira (25), às 21h30 (de Brasília). Se for eliminado, o Tricolor terá só o Brasileirão até o resto do ano, competição que praticamente já não tem mais chances de título.


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E a seca de gols do Tricolor preocupa. Há quase um mês o time não marca mais que um gol em suas partidas. A última vez foi no triunfo de 2 a 1 sobre o Vitória, em 25 de agosto.

De lá para cá, são apenas dois gols marcados em seis jogos. E essas marcas negativas têm alcançado índices históricos.

Segundo levantamento doANOTAÇÕES TRICOLORES, de todos os 5.904 jogos da equipe principal do São Paulo, somente 36 deles (0,6%) fecharam uma sequência de seis com dois gols marcados ou menos.

Mesmo se ampliarmos a amostragem, as coisas não melhoram muito. Os nove gols nos últimos treze jogos representam algo que aconteceu em somente 66 dos 5.904 jogos (1,1%). Já quinze gols em dezenove jogos ocorreram uma vez a mais (67, o que também dá 1,1%).

Mas por que o Tricolor está marcando poucos gols? A resposta não é simples e envolve uma série de fatores para serem analisados.

Luis Zubeldía nunca encontrou uma formação de ataque ideal que manteve como titular por todos os jogos. Porém, o trio Lucas, Luciano e Calleri são figurinhas carimbadas na equipe titular.

E é aí que já nasce o primeiro problema, a tão contestada discussão entre as posições de Lucas e Luciano no setor ofensivo. Habitualmente, Zubeldía tem colocado o camisa 10 como armador central, e deslocado o 7 para uma das pontas.

No entanto, Luciano não rende como meia, mas sim muito bem quando pisa na área, caso deste ultimo jogo contra o Inter, e Lucas também entrega abaixo do esperado quando posicionalmente começa pelos lados.

Perdemos o homem da criação pelo meio e o atacante com faro de gol que acaba ficando muito longe da área para tentar armar jogadas, o que claramente não é seu forte.

Mesmo que com número não lá muito expressivo, Luciano é o artilheiro do Tricolor no ano, com 15 gols em 49 partidas, seguido por Calleri, com 13 em 44 jogos, e Lucas, com nove bolas na rede em 36 aparições em 2024.

O quarto artilheiro do time no ano é um que também justifica a queda de produção ofensiva, Ferreirinha. O atacante havia se firmado como titular da equipe de Zubeldía, crescia de rendimento e, mesmo atuando pelos lados, conferiu oito gols em 42 partidas. Até chegar a contusão no clássico diante do Palmeiras.

Ferreira, no entanto, já está na fase final de recuperação nos treinos da equipe e, como revelou oAVANTE MEU TRICOLOR, pediu para ser relacionado na decisão contra o Botafogo. Ficará sob definição da comissão técnica para quarta.

Lucas Moura, que já jogou pelo meio, na ponta esquerda e direita, vive uma baixa técnica.O ídolo teve fracos desempenhos nos últimos jogos decisivos do São Paulo, mas deu um sopro de esperança ao voltar a atuar bem, pelo menos no 1º tempo, contra o Internacional.

O meia-atacante é o maior assistente do time no ano, com 8 passes que viraram gols, dois a mais que Wellington Rato. Isso deixa Lucas na vice-liderança de participações em gols do Tricolor na temporada, 17 vezes.

Porque quem lidera no quesito é Calleri, que tem 18 participações em gols até aqui. Como dito, o camisa 9 foi às redes 13 vezes e atacou de garçom em mais cinco oportunidades.

O artilheiro, no entanto, também vem decepcionando nos últimos duelos. A última vez que marcou foi em 22 de agosto, na classificação de 2 a 0 sobre o Nacional nas oitavas de final da Libertadores.

Quem tem se aproveitado da baixa técnica do ataque tricolor é a jovem revelação William Gomes. O atacante soma dez jogos no ano, mas só nestas últimas semanas efetivamente vem ganhando espaço no time. Fez dois golaços recentes, contra Vitória e Cruzeiro, além de ser escape para duelos complicados com seus dribles e velocidade.

Para quarta-feira, Zubeldía ainda irá definir sua formação de ataque. No empate sem gols com o Botafogo no Rio, mudou o esquema, escalando três zagueiros, com o trio Lucas, William Gomes e Calleri à frente.

Em casa, precisando vencer, pode mudar e promover o retorno de Luciano, ou Rato pela direita, com Lucas centralizado e o camisa 10 como arma ofensiva para o 2º tempo.

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