Revista Colorada
·24 décembre 2024
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·24 décembre 2024
Nos últimos anos, o futebol brasileiro vem passando por uma importante mudança na gestão dos clubes. Com altas dívidas, diversas equipes optaram por adotar o modelo de SAF e algumas já apresentam resultados em campo, como o Botafogo.
Diante deste cenário, os torcedores do Internacional já debatem a possibilidade do Colorado adotar um modelo semelhante. Em entrevista para o canal de YouTube “4D Esportes”, o presidente Alessandro Barcellos decidiu se pronunciar. O dirigente destacou a necessidade de uma mudança na gestão e afirmou que algumas conversas já se iniciaram.
“O Inter precisa discutir sobre essa liderança. É uma palavra forte, mas vou falar de novo: Nós estamos sobrevivendo. Até quando? Não sei. Nós precisamos discutir isso. Conversamos junto da mesa do conselho pois um projeto de modelo novo não é exclusivo da gestão, é um projeto do clube. Não adianta a gestão querer, você tem que levar para o Conselho. Fizemos isso em março e surgiu uma ideia de criar uma comissão para discutir essa gestão, antes das enchentes, que pararam os debates. Retomamos depois das enchentes. Mandamos um ofício para o Conselho sobre a necessidade de entrar em 2025 com esse debate”, iniciou o presidente, que ainda explicou os detalhes que precisam ser levados em conta.
“É preciso discutir primeiro a governança do Clube. Não interessa se for SAF ou associativo, você precisa ter um modelo profissional de gestão que garanta que as decisões sejam rápidas e com responsabilidade reais sobre os profissionais. Depois é ver de onde virá o dinheiro. Temos que buscar mais investimentos. Nesse momento entra a discussão sobre qual modelo de SAF. A do Fortaleza, por exemplo, pertence 100% ao clube. Também é ver para quem e quanto vender. É 10% que vamos vender? 20%? Para quem? É majoritário ou minoritário? Vamos precisar escolher um parceiro, e não simplesmente aceitar um. Eu acredito muito no modelo do Inter e deveríamos ver qual modelo se encaixa melhor no nosso. Só não podemos ficar sem falar, não vai ajudar a resolver nada”, finalizou Alessandro Barcellos.