Coluna do Fla
·4 mars 2025
José Boto explica sucesso de Jorge Jesus no Flamengo: “Aqui não basta ganhar”

Coluna do Fla
·4 mars 2025
A torcida rubro-negra nunca irá esquecer a trajetória de Jorge Jesus no Flamengo. Após chegar na metade de 2019, o treinador reformulou o elenco do Mais Querido e dominou o futebol brasileiro. Atual diretor do Mengão, José Boto explicou os motivos para o sucesso do comandante no Fla.
— Também trabalhei com ele no Benfica. Mas o Jesus foi realmente um fenômeno aqui. No curto período que esteve, diria que foi quase um Deus. Pelo que ele ganhou e pela forma como o fez. Foi um fenômeno de popularidade, das pessoas gostarem muito, mesmo muito dele. E, na minha perspectiva, isso tem a ver, como é óbvio, com os resultados que ele conseguiu. Um futebol também atrativo. Aqui no Flamengo não basta ganhar, é preciso ganhar, dominar e ter um futebol atrativo — disse, antes de finalizar:
— Ele uniu essas coisas, e depois há também a personagem que todos conhecemos, aquilo que é o Jorge Jesus, a sua forma de ser. Ao contrário do que muitas vezes acontecia em Portugal, onde algumas pessoas tinham reticências quanto ao seu estilo, aqui essa forma de estar foi valorizada pelos adeptos. As pessoas viam-no como alguém diferente, com uma maneira particular de se expressar e de atuar. Ele realmente deixou uma marca e tem um reconhecimento aqui que não tem, por exemplo, em Portugal — concluiu Boto, em entrevista ao jornal ‘A Bola’.
Jorge Jesus se tornou um dos maiores treinadores da história do Flamengo. O português chegou ao Mais Querido em junho de 2019, após a demissão de Abel Braga. Durante a passagem do comandante, o Mengão conquistou cinco títulos, enquanto perdeu apenas quatro partidas. Além disso, o time bateu recorde da era dos pontos corridos de 20 times do Brasileirão, com 90 pontos, e encantou a América do Sul com o título da Libertadores.
Vale lembrar que José Boto já trabalhou com Jorge Jesus, técnico histórico do Flamengo. Na ocasião, os profissionais atuaram juntos no Benfica (POR), durante seis temporadas. O ‘Mister’ era o treinador da equipe, enquanto o dirigente comandava a área de ‘scouting’ do clube português.
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