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·12 décembre 2024

Luan e o declínio melancólico de um Rei da América

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Dos holofotes de um Rei da América ao esquecimento no futebol brasileiro. A ascensão meteórica na carreira de Luan, com a camisa do Grêmio, também viveu uma queda vertiginosa. Após os anos inspirados pelo time gaúcho, o atacante empilhou decepções por onde passou e, hoje, cogita encerrar a carreira de forma melancólica.

Nos últimos três anos, Luan passou por quatro clubes e não conseguiu ter sequência em nenhum lugar. Com apenas 22 jogos disputados no período, o atacante anotou um único gol e contribuiu com duas assistências.


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Embora a passagem pouco empolgante pelo Parque São Jorge, o declínio na carreira de Luan iniciou com um empréstimo ao Santos, na expectativa de recuperar o ritmo de jogos. Com apenas três jogos no Paulistão, com Fernando Lázaro, e sem ambiente no Timão, o jogador conseguiu atrair uma chance na Vila.

Sob o comando de Lisca, o jogador repetiu a rotina de baixo aproveitamento e não conseguiu convencer nas poucas oportunidades concedidas. Em oito partidas no Brasileirão, Luan marcou o seu último gol na carreira, desde então, e encerrou seu vínculo sem deixar resquícios de uma reviravolta na carreira.

No retorno ao Corinthians, o atacante viveu a fase mais conturbada da sua vida profissional e pessoal. Envolvido com problemas extracampo, com direito a confusão com a torcida e uma emboscada no estacionamento de um motel, o atacante precisou de um refúgio para evitar uma tragédia.

Depois de três anos no futebol paulista, Luan recebeu um convite para voltar para casa. Chamado por Renato Gaúcho, o ídolo gremista foi recebido com festa na Arena, embora o retrospecto técnico não indicasse nenhum resquício do camisa 7 que conquistou a América na primeira passagem.

Como esperado, Luan não conseguiu ter espaço no ataque liderado por Luisito Suárez e entrou em campo apenas cinco vezes, somando 45 minutos e nenhuma participação direta em gol.

Novamente sem destino, mas pela primeira vez livre no mercado, o atacante voltou a receber uma oportunidade em um clube da Série A e despertou o interesse do Vitória, com um contrato curto para tentar retomar o trilho da sua carreira.

Com competições regionais pelo caminho, Luan repetiu o roteiro com poucos jogos e nenhuma amostra de reação na carreira. Em seis jogos no Leão da Barra, o atacante fez apenas um como titular, contribuiu com uma assistência e encerrou seu vínculo antes do início do Brasileirão.

Sem entrar em campo há nove meses, o Rei da América de 2017 vive um dilema na carreira entre mais uma tentativa de recomeço ou um ponto final definitivo. Com propostas de divisões inferiores do Brasileirão e do mercado do exterior, Luan ainda tem futuro indefinido em 2025.

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