Coluna do Fla
·17 mars 2025
Rafa Penido: “A Taça Zico tem dono!”

Coluna do Fla
·17 mars 2025
27 jogos, 1 derrota e 4 títulos. Se o Flamengo de Filipe Luís mantiver o rendimento, em breve alguém o dará um apelido. Desses bem estranhos que a comunidade do futebol curiosamente adora, tipo, “máquina”, “carrossel”, “bonde sem freio”, “rolo compressor”… sei lá, algo assim.
A vitória por 2 x 0, que na súmula constou como vitória por 0 x 0, consagrou o Rubro-Negro campeão pela 39ª vez do Campeonato Carioca.
No Rio, na Guanabara ou em qualquer plaga fluminense o Flamengo tende a reinar. É tendência que flerta com o inevitável, e tropeça na tirania da Nação alucinada.
Numa mesa de bar, o rubro-negro não precisa falar grosso para vencer uma discussão esportiva com qualquer um dos três rivais: bastará sua presença ou apenas seu Manto Sagrado – que irradia glória, poder, especialmente com um copo de cerveja ao lado.
Os mais sábios entre os adversários, sequer ousam entrar na dividida, por mais que detestem o Flamengo. As chances de êxito são remotas.
Podem os rivais somar suas taças estaduais que não igualam o Flamengo no século XXI.
É tudo impactante, imponente e colossal.
Campeão em 2025 o melhor time, o melhor técnico, o melhor ataque, a melhor defesa e a torcida mais presente. Não poderia o título ser mais justo e óbvio. Ainda assim houve emoção, mesmo sem gol, pois o Fla-Flu transcende e também porque a arbitragem deu falta de Juninho em Ignácio, o que deu até o fim do jogo a chance de o Tricolor levar para pênaltis.
Rivais se co-irmanam numa distante segunda prateleira, resignados, pois não há o que se discutir diante de um time assim.
O Fluminense teve a maturidade de jogar o jogo que era possível, e o mano Mano, que em tantas vezes optou por esquemas mais defensivos, acertou em não deixar vazar gol do Flamengo pra todo lado numa final.
Covarde e correto o técnico vice-campeão.
Bares lotados, economia girando, o domingo foi mais feliz quando Rei Zico deu a Taça para o único campeão possível. O seu Flamengo.