Sofrer para travar o <i>assalto</i> ao pódio | OneFootball

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Zerozero

·9 février 2025

Sofrer para travar o <i>assalto</i> ao pódio

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Após 45 minutos consistentes e de superioridade por parte do Académico, a expulsão de Diogo Almeida condicionou as aspirações dos viriatos, que tiveram de sofrer para travar a ambiciosa missão - assaltar o pódio da II Liga - do FC Alverca. Apesar do sufoco visitante durante o segundo tempo, a solidez defensiva da formação viseense foi suficiente para evitar a derrota e aguentar um sofrido empate (2-2), em jogo a contar para a 21.ª jornada do campeonato.

Os alverquenses entraram na partida com responsabilidade acrescida, uma vez que os rivais diretos pela subida - CD Tondela e FC Penafiel, sendo que a equipa B do Benfica está impossibilitada de alcançar esse feito - escorregaram e perderam pontos esta jornada. Ainda assim, o Académico entrou melhor, mostrou-se mortífero na conversão de bolas paradas e colocou-se cedo na liderança.


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Na sequência de um pontapé de canto, e após um corte incompleto do guardião João Bravim, Nikos Michelis (10') antecipou-se ao adversário e colocou o esférico no fundo das redes. A vantagem dos homens da casa fazia jus à forte entrada dos caseiros e às dificuldades sentidas pelo Alverca na fase de construção, mas a igualdade não tardou em surgir - Brenner Lucas (19') desmarcou-se pela direita e bateu Bruno Brígido com um remate que entrou pelo buraco da agulha! Um tiro fantástico, face ao ângulo extremamente apertado, mas o extremo não se fez de rogado.

Apesar do ligeiro crescimento dos ribatejanos no duelo, os viriatos continuaram a pressionar alto e colocaram-se novamente na liderança do embate. Aos 26 minutos, o capitão André Almeida antecipou-se, nas alturas, a João Bravim e anotou o 2-1 de cabeça. Tudo parecia correr bem a favor do Académico, mas um volte-face assombrou as aspirações dos pupilos de Sérgio Vieira. Perto da ida para os balneários, Diogo Almeida foi admoestado com o segundo cartão amarelo e deixou a turma de Viseu reduzida a dez unidades.

Uma parte de sentido único

Os primeiros minutos do segundo tempo foram marcados por um sufoco pouco criterioso por parte do conjunto de Alverca do Ribatejo. Face à vantagem numérica dentro das quatro linhas, a formação forasteira dominou por completo o ritmo de jogo, com passes curtos e consistentes, mas foi incapaz de ferir a baliza contrária, muito devido à falta de imaginação no ataque ao último terço.

As mazelas deixadas pela insistência visitante eram cada vez mais claras e, como água mole em pedra dura, tanto bate até que fura, o golo da igualdade surgiu à passagem do minuto 67.

Anthony Carter amortizou o esférico e deixou, com um passe curto, para Eduardo Ageu, que encheu o pé e anotou o segundo golo do FC Alverca à lei da bomba. Um autêntico míssil, direcionado às redes defendidas por Bruno Brígido, que nada pôde fazer para evitar esse desfecho.

O tento deu alento aos comandados de Vasco Botelho da Costa, que lutaram ferozmente pelos três pontos. No entanto, os ribatejanos foram incapazes de transformar o controlo de bola em vantagem, face à falta de argumentos nas ocasiões de perigo no último terço. Saliente-se, também, a coesão defensiva do Académico, que foi essencial para a formação de Viseu resgatar um ponto esta tarde.

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