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DomíniodeBola

·3 mars 2025

Sporting lidera gastos com órgãos sociais entre candidatos ao título

Image de l'article :Sporting lidera gastos com órgãos sociais entre candidatos ao título

De acordo com os relatórios do primeiro semestre desta temporada, enviados à CMVM, o Sporting foi o clube da Liga que mais investiu nos órgãos sociais da SAD.

Ao contrário de Benfica e FC Porto, que reduziram significativamente esta despesa, o clube de Alvalade aumentou o valor pago em 30,2% face ao período homólogo.


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Enquanto os dragões reduziram os gastos em 75,5% e as águias cortaram 62,2%, os leões desembolsaram 409 mil euros com a administração, conselho fiscal e mesa da assembleia geral, quando no mesmo período da época anterior tinham gasto 314 mil euros.

Este aumento é explicado pela atualização salarial aprovada para os três administradores da SAD. Frederico Varandas viu o seu salário-base subir 25%, enquanto Salgado Zenha e André Bernardo passaram a ter um teto salarial 18% mais elevado.

Atualmente, o presidente leonino tem um vencimento mínimo de 300 mil euros, valor que pode duplicar com a concretização de objetivos. Já os dois administradores têm um ordenado-base de 225 mil euros, igualmente com possibilidade de duplicação, dependendo do cumprimento de metas definidas.

Redução significativa no FC Porto e Benfica

No FC Porto, os encargos com os órgãos sociais caíram para 334 mil euros, uma descida acentuada face aos 1,365 milhões de euros registados no período homólogo. No Portal da Transparência, é possível verificar que o custo total da administração portista para esta época será de 486,5 mil euros, já sem a inclusão de bónus.

Além desse montante, existe ainda a remuneração da Direção Executiva, que não é contabilizada nos órgãos sociais. Os três membros da Direção Executiva deverão receber, em conjunto, cerca de 1,1 milhões de euros ao longo da temporada, tendo em conta que acumulam funções em empresas do universo FC Porto e lideram vários departamentos da SAD.

Já o Benfica foi o clube que menos gastou com os órgãos sociais: 147 mil euros, uma redução expressiva face aos 389 mil euros da época anterior. Esta diminuição está relacionada com o facto de apenas um administrador executivo receber salário (Lourenço Coelho até setembro e Nuno Catarino desde então). Os restantes administradores, desde que não integrem também os órgãos sociais do clube, apenas recebem senhas de presença.

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