Treinador do Corinthians Feminino fala sobre vaias a seu nome e blindagem do elenco dos bastidores | OneFootball

Na noite desta quinta-feira, 1º de maio, o Corinthians Feminino voltou a campo pelo Campeonato Brasileiro. Jogando no Parque São Jorge, as Brabas receberam o Grêmio pela oitava rodada da competição, e venceram por 2 x 0. O gols do Alvinegro foram marcado pela atacante Jaqueline e pela meia Gabi Zanotti, na reta final da segunda etapa.

Após a partida, o técnico Lucas Piccinato falou com a imprensa, respondendo diversas perguntas. Ele comemorou o resultado e desempenho das Brabas na vitória sobre as gremistas e explicou a escalação escolhida, com Andressa Alves e Gabo Zanotti entre as reservas. Além disso, comentou sobre como blinda a equipe da situação política do clube:

Foto: Rodrigo Gazzanel / Ag. Corinthians

“A melhor forma é todo dia entrar dentro de campo e dar o nosso melhor independente do que está acontecendo de externo, a gente sabe que é um clube muito grande e a parte política ela ferve quando tem uma situação, mas a gente tem muita tranquilidade para estar no dia a dia com clareza, pensando no que a gente precisa fazer para melhorar, para sair da condição que a gente está, a gente também tem muitos problemas, então ficar pensando no problema que a gente não pode controlar não adianta para a gente.”

Ele prosseguiu o pensamento. “A gente não tem muito tempo para desfocar daquilo que é o mais importante, que é o dia a dia de treino e obviamente o jogo em si. A gente sabe que questões políticas do clube estão muito fortes nesse momento, mas a gente está muito preocupado em fazer o nosso time jogar, (…) porque a gente não está numa situação boa, todo mundo tem noção disso e essa tem sido a concentração nesse momento”, afirmou.

Piccinato ainda disse que reagiu com naturalidade às vaias que sofreu antes do início do jogo: “O torcedor está incomodado, assim como eu e o grupo. Tem todo o direito de vaiar. O torcedor nos ajudou muito hoje aqui, sem a torcida a gente não teria buscado o resultado. Entendo o incômodo, a insatisfação, mas como já falei em outras vezes, estou com a cabeça muito focada para tentar buscar os resultados, mudar essa maré, acho que a gente tem total condição de (melhorar e) almejar aquilo que a gente sempre almejou, que é o título.”

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