Uma eliminatória típica de Copa do Brasil: Jogando bem ou mal, faz o pix, CBF | OneFootball

De novo ele, o Daburá rubro-negro, o velho Baralhas resolveu para a gente. Em um jogo típico de Copa do Brasil, quase vamos para os penais, porém o poder da invencibilidade nos salvou e colocou mais uma vitória na conta. Ei, CBF, pode fazer o pix quando quiser, viu.

Meus amigos, que partida encardida. Os caras colocaram um caminhão nas traves do estádio e buscaram a todo o tempo levar o jogo para os penâltis. Nenhuma supresa quanto isso, uma vez que estamos falando de um padrão dessas equipes. A questão é: o que fazer para furar o bloqueio de adversários com esse perfil.

O Vitória ficou encachotado na marcação individual e intensa deles e como consequência, é possível afirmar com tranquilidade que quem mais tocou na bola foram os zagueiros. Passe para um lado, para o outro. Ora Baralhas descia pra ajudar, ora Matheuzinho ia para o extremo do campo, no entanto foram poucos os sustos que oferecemos diante de um time da série D, o que é preocupante.

É certo que não passamos sufoco no sentido de ser pressionado pelo Maranhão, todavia quando eles rodavam a bola, pareciam mais seguros e leves das atitudes. Isso se deu, provavalmente, pelo aspecto da pressão. É óbvio que a maior responsabilidade é nossa, então os caras jogam mais soltos. Mesmo assim, não é esse tipo de exibição que se espera do E.C.V.

O sarrafo está maior e as lacunas no elenco vêm à tona naturalmente. Por conta disso, embora tenhamos conquistado mais um resultado positivo, há uma sensação de que ainda pode ser melhor. Por isso, a irritação do professor Carpini ao assistir uma tentativa de passe displicente de Carlinhos em um momento perigoso do jogo. Aquilo me representou demais.

Enfim, jogo de Copa do Brasil é isso. Inclusive, algumas eliminações precoces ontem, hein. Disso, não temos que reclamar. Esse Vitória vence. Por mais que não tenha convencido na maioria dos jogos, ele faz o mais importante no futebol e, sobretudo, em uma competição eliminatória: ganha. Já ia me esquecendo, alguém, por um acaso, teria um às na manga aí?

Avante, meu Leão.