DomíniodeBola
·12 novembre 2024
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Conceição abordou ainda a complexidade da transição de jogador para treinador, destacando o impacto emocional de deixar de jogar. Para o ex-jogador, a mudança na formação dos jovens atletas é uma realidade preocupante.
“A transição é difícil. Hoje, as crianças começam muito cedo no futebol e, aos 10 anos, já têm empresários. Existe uma pressão exagerada, com os pais e os agentes a exigir que se tornem ‘o próximo Ronaldo ou Messi’, o que acaba por castrar o talento e a paixão pelo jogo,” comentou.
Conceição também partilhou um pouco do seu passado como jogador e da determinação com que encarava o desporto, mesmo desde jovem.
“Quando perdia, ficava impossível de falar durante dois dias. No Felgueiras, uma vez, não fui convocado para os Jogos Olímpicos e fiquei dois dias na cama, sem comer, de tão frustrado que estava,” lembrou, explicando que sempre quis honrar os sacrifícios feitos pela sua família para que pudesse seguir o sonho do futebol.
Com uma trajetória marcada pela intensidade e dedicação, Sérgio Conceição continua a viver o futebol de forma apaixonada, mantendo-se aberto a novas oportunidades, enquanto reflete sobre a sua vida e carreira com o mesmo espírito competitivo que o guiou dentro e fora de campo.